Covid: UFRJ volta a recomendar uso de máscara em ambientes fechados após alta de casos
Nova subvariante da cepa Ômicron, a EG. 5 ou Eris, tem preocupado cientistas nas últimas semanas
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) voltou a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados e aglomerações, assim como higienização frequente das mãos. A recomendação ocorre por um aumento de casos de covid-19 na instituição e pelo temor de nova onda, segundo nota técnica.
No informe, o Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier) cita que cerca de 1,5 milhão de novos casos de covid-19 foram registrados entre 10 de julho e 6 de agosto. O dado foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
NOVOS CASOS
Houve um aumento de 80% em relação ao período anterior. Mas as mortes, por outro lado, tiveram uma queda de 57%. Globalmente, mais de 1 milhão de novos casos de covid-19 e mais de 3,1 mil mortes foram relatados nos 28 dias que antecederam 3 de agosto. Isso aumentou o número de mortos pela doença para quase 7 milhões desde o início da pandemia.
"Atualmente, os casos relatados não representam com precisão as taxas de infecção devido à redução de testes e relatórios globalmente", informa a OMS em nota oficial. Durante esse período de 28 dias, 44% (103 de 234) dos países relataram pelo menos um caso à organização - uma proporção que vem diminuindo desde meados de 2022", destaca o texto.
O comunicado também afirma que o aumento de casos na comunidade acadêmica é considerado "moderado e progressivo". A instituição ressaltou a importância da testagem em caso de surgimento de sintomas respiratórios ou contato próximo com caso de covid-19, e orientou que alunos busquem atendimento no serviço local, sem necessidade de agendamento prévio.
ERIS
Conforme mostrou o Estadão, uma nova subvariante da cepa Ômicron, a EG. 5 ou Eris, tem preocupado cientistas nas últimas semanas. Nos Estados Unidos, ela já é dominante. A subvariante foi detectada também na Grã-Bretanha, Índia e Tailândia. Seus sintomas permanecem comuns ao coronavírus em geral e podem variar de efeitos leves a doenças mais graves.
Eles podem incluir tosse, febre ou calafrios, falta de ar, fadiga, dores musculares ou corporais, perda de paladar ou olfato e dores de cabeça. Com a nova subvariante, vacinas e reforços ainda devem ser incentivados, assim como práticas sociais seguras, como usar máscaras e manter os quartos bem ventilados, dizem especialistas em saúde. (COM AGÊNCIAS)