DIABETES

Exames para saber se tem diabetes: veja como saber se tem glicose alta

Saiba quais são os exames que detectam diabetes

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Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 05/03/2024 às 10:34
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Detectar o diabetes é um passo importante para o tratamento da doença. É importante ressaltar que esses exames devem ser solicitados por um médico especialista e o acompanhamento médico é essencial para o controle eficaz do diabetes, garantindo qualidade de vida e prevenindo complicações.

Exames: para que servem?

Perfil lipídico: Mede os níveis de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides para avaliar o risco de doenças cardiovasculares.

Creatinina e taxa de filtração glomerular (TFG): Avalia a função renal.

Fundo de olho: Pode detectar a presença de retinopatia diabética ou outras complicações oculares relacionadas ao diabetes tipo 2.

Exame de microalbuminúria: Mede a quantidade de albumina na urina e pode indicar possíveis problemas renais.

Esses exames são importantes porque permitem que o médico forneça orientações adequadas para cada caso. Outros profissionais, como nutricionistas, também podem usar esses resultados para propor uma dieta individualizada.

Para quem está em risco de desenvolver diabetes, as orientações geralmente incluem mudanças no estilo de vida e na dieta para reduzir a glicemia. Para quem foi recentemente diagnosticado, também podem ser necessários medicamentos.

Dependendo das necessidades, o médico pode solicitar outros exames para determinar a melhor abordagem para cada paciente. Portanto, é importante realizá-los nas datas programadas e comparecer às consultas regularmente.

Exames: o que é considerado normal?

Glicemia de jejum: Verifica os níveis de glicose no sangue após um período de jejum.

Os resultados indicam se os níveis estão normais ou alterados e podem ser usados para diagnóstico. Valores até 99 mg/dL são normais; de 100 a 125 mg/dL indicam pré-diabetes; 126 mg/dL ou acima indicam diabetes.

Hemoglobina glicada (HbA1c): Avalia o percentual de ligação da glicose à hemoglobina no sangue.

É usado para controle glicêmico, avaliação do tratamento e diagnóstico. Menos de 5,7% é normal; de 5,7% a 6,4% indica pré-diabetes; acima de 6,5% indica diabetes ou falha no tratamento.

Outros exames também podem ser solicitados para avaliar o organismo como um todo e os possíveis impactos do aumento da glicemia, como na saúde ocular, renal e no risco de doenças cardiovasculares. Veja alguns:

 

Quais são os impactos dos exames?

Os resultados dos exames podem impactar:

Controle glicêmico: a frequência dos testes de glicemia é fundamental para verificar se os níveis de glicose estão dentro da faixa-alvo estabelecida pelo médico e para avaliar a eficácia das medidas adotadas. Isso ajuda a detectar hiperglicemia ou hipoglicemia, que requerem atenção.

Ajustes na terapia: para quem já foi diagnosticado, os exames são essenciais para avaliar o efeito da medicação e identificar a necessidade de ajustes na dose.

Prevenção de complicações agudas e crônicas: em pessoas com diabetes, é essencial prevenir doenças cardiovasculares, renais, manter a saúde ocular e evitar o pé diabético.

Os exames ajudam a prevenir ou identificar precocemente essas complicações, contribuindo para um melhor tratamento. No caso de quem está em risco de desenvolver diabetes tipo 2, a avaliação de quadros já instalados auxilia no plano de tratamento para baixar as taxas de glicose de forma mais eficaz.

Autoconhecimento: realizar regularmente os exames permite que a pessoa com diabetes ou pré-diabetes esteja informada sobre sua saúde, possibilitando maior controle e facilitando a identificação de qualquer problema para buscar ajuda médica rapidamente.

Agora que você conhece alguns dos exames essenciais para o diagnóstico e controle do diabetes, pode confiar no tratamento proposto pelo seu médico. Lembre-se de que, além dos exames, a colaboração e comunicação com o profissional são fundamentais para garantir melhores resultados no tratamento.

*Com informações de Quem Vê Diabetes Vê Coração

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

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