LULA X BOLSONARO
FORÇAS ARMADAS: Primeira ordem de Lula como presidente a comandantes terá como alvo os atos bolsonaristas em quartéis; veja decisão do petista
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou ordem que dará como presidente em busca de minar atos bolsonaristas em quartéis
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Julianna Valença
Publicado em 13/12/2022 às 15:01
| Atualizado em 13/12/2022 às 15:33
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Da Estadão Conteúdo
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer pôr fim aos protestos na entrada de quartéis pelo País que contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar.
A remoção de manifestantes será um dos primeiros pedidos de Lula na conversa com os próximos comandantes-gerais das Forças Armadas, a serem confirmados por ele.
Antes mesmo dos
atos de vandalismo cometidos em Brasília na noite de segunda-feira (12), após a diplomação do presidente eleito, Lula já havia compartilhado com parlamentares de sua base aliada que
trataria com os generais do
plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares.
No fim da semana passada, Lula recebeu a cúpula do Avante no hotel onde despacha em Brasília. O encontro ocorreu na quinta-feira, dia 8. Estiveram com o presidente eleito, entre outros, os deputados federais André Janones e Luís Tibé, ambos de Minas Gerais.
Na ocasião, Lula disse a eles que começaria no dia seguinte a apresentar seus novos ministros e a justificar os motivos da antecipação. Afirmou, então, que apontaria José Múcio Monteiro como novo titular da Defesa e que gostaria de conversar com os futuros comandantes logo, já que acabar com os atos nos quartéis era uma de suas prioridades. Lula disse aos líderes do Avante que considera as concentrações um "desrespeito" às próprias Forças Armadas.
ACAMPAMENTO BOLSONARISTA EM BRASÍLIA
Desde a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores do atual governo tem acampado no local e em outros prédios vinculados aos militares em diversas cidades do País.
Sem aceitar a vitória do petista, apoiadores radicais do atual presidente insistem em pedir um golpe das Forças Armadas para impedir que Lula assuma o governo.
"A questão da manutenção ou não do acampamento vai ser reavaliada", declarou o secretário em entrevista coletiva ao lado do senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, e do delegado Andrei Passos, coordenador da equipe de segurança de Lula e futuro chefe da Polícia Federal.
Apesar da sinalização de que o acampamento pode ser desmontado, Júlio Danilo admite que a ação das polícias do DF tem uma limitação:
"Esse acampamento se encontra em uma área militar, sob jurisdição militar, e todo ato de atuação e intervenção tem que ser em coordenação com as Forças Armadas, no caso lá o Comando do Exército". Danilo afirmou que os militares "têm colaborado e têm tentado organizar".