INVASÃO NO CONGRESSO

INVASÃO NO CONGRESSO: Ministro da Justiça se pronuncia sobre atos bolsonaristas; Veja o que ele disse

Mesmo com bloqueios, o grupo conseguiu entrar na Esplanada dos Ministérios

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Raphael Guerra

Publicado em 08/01/2023 às 15:49 | Atualizado em 08/01/2023 às 17:31
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Um grupo de bolsonaristas conseguiu invadir o Congresso Nacional, em Brasília, na tarde deste domingo (08). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se pronunciou sobre a ação antidemocrática.

"Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça", declarou Flávio Dino, no Twitter. 

VEJA VÍDEO DA INVASÃO NO CONGRESSO NACIONAL:

Mesmo com bloqueios, o grupo conseguiu entrar na Esplanada dos Ministérios. Ainda não há informações sobre a dimensão das manifestações.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro decidiram radicalizar o discurso e foram até a Esplanada dos Ministérios pedindo a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, intervenção militar e Bolsonaro de volta ao poder.

EVARISTO SA / AFP
Invasão ao Congresso em Brasília neste domingo (8) - EVARISTO SA / AFP

REFORÇO POLICIAL ENVIADO À BRASÍLIA

O governo prometeu endurecer a ação contra extremistas. O ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou o uso da Força Nacional para o local das manifestações, na capital federal, ainda no sábado.

Flávio Dino se pronunciou sobre a ação antidemocrática hoje.

"Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça", declarou Flávio Dino, no Twitter.

O ministro da Defesa, José Múcio, também assumiu a atuação e inspecionou pessoalmente os lugares onde estão os apoiadores de Bolsonaro.

A inteligência do governo identificou ainda no sábado, 7, a chegada de mais de 100 ônibus para os atos, o que acendeu o alerta da área de segurança.

Faixas com as inscrições "Lula na cadeia", "intervenção militar", "supremo é o povo" e "Bolsonaro presidente" foram erguidas no meio da manifestação.

A convocação foi feita por grupos de apoiadores do ex-presidente. O discurso é ir em frente ao Congresso Nacional para esperar alguma ação das Forças Armadas contra o governo Lula, medida que contraria a Constituição, mesmo que não haja nenhum indício por parte dos militares de que isso vá ocorrer.

Mais cedo, o ministro da Justiça afirmou esperar que a polícia não precise atuar e destacou que a "tomada de poder" só poderá ocorrer em 2026, com uma nova eleição presidencial. Houve apelo nos grupos de apoiadores de Bolsonaro para que as pessoas não se intimidem e mantenham a manifestação, que não tem hora nem data para terminar.

Com informações da Agência Estado

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