INCÊNDIO BOATE KISS

INCÊNDIO BOATE KISS: veja vídeo e fotos da Boate Kiss após a tragédia que deixou 242 mortos em 2013

O incêndio na Boate Kiss, que completa 10 anos nesta sexta-feira (27), comoveu o País

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Amanda Azevedo

Publicado em 26/01/2023 às 20:05 | Atualizado em 29/01/2023 às 17:51
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O incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, faz dez anos nesta sexta-feira (27). A tragédia deixou 242 mortos e 636 feridos. 

O fogo começou por volta das 3h do dia 27 de janeiro de 2013, quando o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, acendeu um artefato pirotécnico que atingiu o teto da Boate Kiss.

A espuma usada para isolar o som do ambiente produziu substâncias tóxicas, como cianeto, o que causou a maioria das mortes.

POLÍCIA CIVIL DO RS
Boate Kiss - POLÍCIA CIVIL DO RS
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Boate Kiss - POLÍCIA CIVIL DO RS
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Boate Kiss após o incêndio - POLÍCIA CIVIL DO RS
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Boate Kiss - POLÍCIA CIVIL DO RS

Boate Kiss estava superlotada, não tinha equipamentos para combater o fogo, nem saídas de emergência suficientes. Além disso, num primeiro momento, segundo testemunhas, seguranças impediram que clientes saíssem sem pagar.

De acordo com sobreviventes, uma fumaça preta tomou conta da boate em segundos, e impediu as pessoas de encontrar rota de fuga.

A maior parte dos corpos foi achada nos banheiros da Boate Kiss, confundidos com a saída do local.

Veja como ficou a Boate Kiss depois do incêndio

 

JULGAMENTO DO CASO DA BOATE KISS

Familiares e sobreviventes da tragédia ainda aguardam o desfecho judicial.

Os sócios da boate Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o auxiliar Luciano Bonilha Leão foram acusados de homicídio pelo Ministério Público do Estado (MPE). Em 2021, eles foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas de 18 a 22 anos de prisão.

Juliano Verardi / Imprensa TJRS
Júri popular dos acusados pela tragédia da Boate Kiss ocorreu em dezembro de 2021 - Juliano Verardi / Imprensa TJRS

No entanto, em agosto do ano passado, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) acolheu parte dos recursos das defesas e anulou o júri.

O MPRS aguarda admissão de recursos contra a decisão. Um novo júri popular poderá ser realizado.

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