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Segundo depoimentos na época, o fogo começou por volta das 3h do dia 27 de janeiro de 2013, quando o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, acendeu um artefato pirotécnico que atingiu o teto da Boate Kiss.
A espuma usada para isolar o som do ambiente produziu substâncias tóxicas, como cianeto, causando a maioria das mortes - por asfixia.
O Corpo de Bombeiros, após análise, pontuou que a Boate Kiss estava superlotada, não tinha equipamentos para combater o fogo, nem saídas de emergência suficientes.
Além disso, num primeiro momento, segundo testemunhas, seguranças impediram que clientes saíssem sem pagar.
De acordo com sobreviventes, uma fumaça preta tomou conta da boate em segundos e impediu as pessoas de encontrar rota de fuga.
A maior parte dos corpos foi achada nos banheiros da Boate Kiss. Isso ocorreu porque, ao começar o incêndio, muita gente correu para o local achando que lá era a saída de emergência.
Vídeo mostra como ficou Boate Kiss depois do incêndio:
JULGAMENTO DO CASO DA BOATE KISS
Familiares e sobreviventes da tragédia ainda aguardam o desfecho judicial.
Os sócios da boate Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o auxiliar Luciano Bonilha Leão foram acusados de homicídio pelo Ministério Público do Estado (MPE).
Em 2021, eles foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas de 18 a 22 anos de prisão.
No entanto, em agosto de 2022, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) acolheu parte dos recursos das defesas e anulou o júri.
O Ministério Público recorreu e aguarda admissão de recursos contra a decisão. Um novo júri popular poderá ser realizado.
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Há mais de dez anos faço cobertura de temas ligados ao cotidiano, com foco maior em segurança pública, Justiça e direitos humanos. Escritor, com dois livros-reportagem publicados. Me siga no Twitter: @raphaelguerra
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