Bandidos assaltam empresário em Boa Viagem e levam veículo avaliado em R$ 300 mil
Ação aconteceu na segunda-feira (12), por volta das 5h50, na Rua Aviador Severino Lins, na Zona Sul do Recife. Carro roubado foi uma BMW
As informações são da repórter Priscilla Cavalcanti, da TV Jornal
A criminalidade segue fazendo vítimas na Zona Sul do Recife. Na última segunda-feira (12), três criminosos renderam e assaltaram um empresário, na Rua Aviador Severiano Lins, no bairro de Boa Viagem. Um carro BMW avaliado em R$ 300 mil e outros pertentes foram levados da vítima.
A ação aconteceu por volta das 5h50, quando Thiago Viana, de 32 anos, chegava no prédio. "Quando atravessei para calçada, veio a surpresa. Recebi a ordem para colocar a mão na cabeça e, em seguida, houve anúncio do assalto. Quando me virei era um 'meliante' com revólver 38 apontado para mim. Tomei um susto grande e fiquei desesperado. Ele pediu meu relógio, minha carteira, meu celular e a chave do carro. Depois mandou eu sair do local", relatou o empresário, em entrevista à TV Jornal.
"Não tive outra reação ao não ser levantar as mãos e querer que situação acabasse logo, porque é algo desesperador. Espero que as autoridades resolvam essa situação (criminalidade), pois no bairro de Boa Viagem está tendo muito assalto", enfatizou Thiago Viana.
Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco informou que o policiamento em Boa Viagem é feito pelo 19º BPM, com apoio de unidades especializadas e monitoramento de vias estratégicas, e que "rondas constantes são realizadas por policiais em Guarnições Táticas, a pé, em motocicletas e bicicletas".
Ainda de acordo com a PM, "o bairro conta com uma operação permanente de combate aos roubos, chamada Operação Boa Viagem, e uma unidade do Koban, de policiamento comunitário".
Medo dos moradores do bairro
A insegurança em Boa Viagem tem mudado a rotina dos moradores do bairro. Muitos, por sinal, estão deixando de fazer atividade física na orla, com medo de ser a próxima vítima dos bandidos.
"Hoje em dia eu saiu de casa sem nada: sem celular, sem carteira, sem nada. Deixei de andar de bicicleta na orla porque tenho medo de acabar reagindo, porque se reagir é pior. Como não confio no meu comportamento, prefiro não sair de casa. E, se sair, deixo tudo em casa", disse o aposentado Cláudio Machado à TV Jornal.