Vídeo: veja chegada de Deolane a Buíque, onde ficará em presídio superlotado e com condenadas por canibalismo
Deolane Bezerra, que está sendo investigada pela Polícia Civil de Pernambuco, chegou à Colônia Penal Feminina de Buíque na noite desta terça (10)
A advogada, empresária e influenciadora digital Deolane Bezerra voltou para a prisão apenas um dia após deixar a Colônia Penal Feminina do Recife. Por volta das 21h desta terça-feira (10), ela chegou em uma viatura policial na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco.
Deolane foi recepcionada por fãs e populares aos gritos de "libera". O motivo que levou ao retorno da influenciadora à prisão foi o descumprimento das medidas cautelares estabelecidas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Prisão da advogada
Deolane havia sido beneficiada com a conversão de sua prisão preventiva em prisão domiciliar. Contudo, uma das condições impostas pela Justiça era que a influenciadora se mantivesse em silêncio, sem utilizar redes sociais ou se manifestar publicamente.
No entanto, Deolane quebrou essa imposição pouco tempo após sua liberação da Colônia Penal Feminina do Recife.
Em frente à unidade prisional, ela fez declarações acusando a Polícia Civil de abuso de autoridade, classificando sua prisão como "criminosa". Ao desobedecer essa ordem, a advogada violou os termos judiciais, gerando a determinação de seu retorno à prisão.
A juíza Andréa Calado da Cruz, responsável pela decisão, destacou que Deolane não é uma pessoa comum, e sua influência nas redes sociais poderia ser usada para obstruir a justiça.
Segundo a magistrada, ao alegar abuso de autoridade sem apresentar provas, a influenciadora busca desviar o foco dos fatos reais do processo, utilizando seu poder midiático para mobilizar a opinião pública.
A advogada e influenciadora está sendo investigada na operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco por envolvimento com lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Presídio de Buíque
A Colônia Penal Feminina de Buíque, onde Deolane ficará recolhida, é conhecida por suas condições desafiadoras.
A unidade sofre com superlotação, abrigando um número expressivo de presas em um espaço limitado. Além disso, algumas das internas são condenadas por crimes que chocam a sociedade, incluindo casos de canibalismo.