Nutrição

Alzheimer: vitamina K teria efeitos que protegem contra efeitos da demência

Vitamina K pode ser encontrada em alimentos como brócolis, espinafre, rúcula e muitos outros

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Marília Banholzer

Publicado em 11/04/2022 às 17:48 | Atualizado em 11/04/2022 às 17:49
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E mais uma vez a chave para uma vida saudável parte da boa alimentação balanceada. Agora, pesquisadores da Universidade AlMaarefa, na Arábia Saudita, identificaram que vitamina K, que pode ser encontrada em alimentos como brócolis, espinafre e rúcula, teria um efeito protetor contra o desenvolvimento de problemas neurodegenerativos, como a doença de Alzheimer e outras formas de demência.

Embora ainda não tenha sido publicado formalmente, o estudo foi apresentado no encontro anual da Associação Americana de Anatomia, realizado neste mês nos Estados Unidos.

Além do folhosos verde-escuro, a vitamina K está presente frequência também no agrião, rúcula, repolho, alface, nabo, azeite, abacate, ovo e fígado. Além do resultado preliminar do estudo, a vitamina K ainda ajuda na coagulação do sangue, evitando hemorragias, e participa da cicatrização e da reposição de nutrientes dos ossos. O nutriente também é responsável por ajudar na prevenção de tumores e doenças do coração.

Os alimentos ricos em vitamina K não perdem a vitamina quando são cozidos, pois a vitamina K não é destruída pelos método de cozimento.

O estudo da vitamina K

No estudo, os cientistas analisaram o funcionamento do sistema cognitivo e o comportamento de camundongos com idade avançada por 17 meses. Metade deles recebeu suplementação com vitaminas do complexo K, e a outra metade, dieta tradicional, para poder ser comparado.

Os que receberam a vitamina apresentaram melhora da memória espacial e da capacidade de aprendizagem, além de redução significativa do comprometimento cognitivo, que é a transição entre cognição normal e demência, além da diminuição de depressão e ansiedade.

"A vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir alterações comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento do cérebro senil. Ela pode ser proposta como uma abordagem promissora para atenuar os distúrbios relacionados à idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos", disse o autor sênior do estudo Mohamed El-Sherbiny, pesquisador da Universidade AlMaarefa, em comunicado.

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