Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, foi o entrevistado da madrugada desta terça-feira do Conversa com Bial, exibido na TV Globo. Entre os assuntos discutidos, esteve a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre questões diplomáticas ao redor da Amazônia, falando no uso de "pólvora", com se sugerisse um embate bélico contra os Estados Unidos e outros países.
Obama disse não conhecer Bolsonaro direito por ele ter assumido quando Trump já era o presidente dos Estados Unidos, então não queria dar opiniões sobre alguém que não conheceu. Entretanto, pontuou algumas coisas com base no que viu do presidente brasileiro. "Posso dizer, com base no que vi, as políticas dele, assim como as de Donald Trump, parecem ter minimizado a ciência da mudança climática. Isso teve consequências para eles", declarou Barack. Ele ainda ressaltou que Joe Biden deve ter uma outra postura em relação à ciência, em especial no combate ao coronavírus.
- "Um ano impensável", afirmou Glória Maria em sua conversa com Bial
- Em conversa com Bial, John Legend aponta governo Trump como 'catastrófico'
- Em Conversa com Bial, Romero Britto não explica sua versão sobre o que levou à polêmica da obra quebrada
- Marília Mendonça nega plásticas e revela já ter feito preenchimento labial
Na ocasião, no lançamento de um programa de turismo, Bolsonaro comentou sobre possíveis sanções econômicas que Joe Biden imporia ao Brasil caso os problemas da Amazônia não fossem resolvidos. "E como é podemos fazer frente a tudo isso? Apenas diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem", declarou o presidente.
Ainda sobre Trump, Obama não se disse surpreso pela resistência que o atual presidente mostra em aceitar a derrota eleitoral. "A boa notícia é que, no fim das contas, não vai fazer diferença. No dia 20 de janeiro, teremos um novo presidente", afirmou. Mesmo com a vitória de Biden, Obama diz acreditar que ainda há uma forte polarização no país e que caberá ao novo presidente "abaixar a temperatura".
Comentários