Angel Lama se tornará, nesta quarta-feira (30), a primeira mulher transgênero a ser finalista do Miss Universo Nepal. O evento é considerado o mais importante e glamoroso da categoria na região do Himalaia.
O Nepal é um dos poucos países do mundo que aceita competidores trans em seus concursos nacionais, sendo o terceiro na Ásia, depois de Mianmar e Mongólia, de acordo com ativistas LGBT+.
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"Vim ao Miss Universo Nepal para mostrar a diversidade das pessoas na sociedade", disse Lama, de 21 anos, que competirá contra 17 outras finalistas, à fundação Thomson Reuters.
Para a modelo trans fazer história antes fora aprovada uma medida pela nova gestão do concurso. Critérios como altura, peso e aparência foram flexibilizados, permitindo a participação de qualquer "mulher arrojada, bonita e confiante" entre 18 e 28 anos.
A diretora do Miss Universo Nepal, Nagma Shrestha, declarou: "todos são iguais, qualquer que seja sua orientação sexual".
A situação da população LGBTQI+ no Nepal vem melhorando desde a abolição da monarquia feudal. Em 2008, por exemplo, um parlamentar assumidamente gay foi eleito.
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