Cristiano Araújo ganhará álbum póstumo com músicas inéditas e participação de cantores sertanejos
O disco que conta com a produção da gravadora Som Livre será lançado em homenagem aos 35 anos do cantor
O cantor Cristiano Araújo, vítima fatal de um acidente de carro no ano de 2015, ganhará um álbum póstumo com músicas inéditas. O disco, que conta com a produção da gravadora Som Livre, será lançado em homenagem aos 35 anos do cantor, que teria feito aniversário no último domingo (24), se estivesse vivo.
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De acordo com a Som Livre, as músicas serão lançadas ao longo deste ano. Além de composições do artista que nunca foram lançadas, o álbum também contará com músicas que ganharam regravações e participações de outros cantores sertanejos. Entre os escolhidos para o projeto, estão nomes já conhecidos do público, como Marília Mendonça, Jorge & Mateus, Zé Neto & Cristiano, a dupla Bruno & Marrone e o irmão do cantor, Felipe Araújo.
As gravações em estúdio estão previstas para iniciar nos próximos meses, e o álbum terá toda a gravação documentada. O objetivo é que os vídeos sejam transformados em um filme sobre o cantor posteriormente. Além da Som Livre, também participam da seleção de conteúdo o produtor musical Blener Maycom e o pai de Cristiano Araújo, João Reis.
Relembre o acidente
O cantor sertanejo Cristiano Araújo, que tinha 29 anos, e a namorada Allana Coelho Pinto de Moraes, 19 anos, morreram após um acidente de carro na rodovia BR-153, entre as cidades de Goiatuba e Morrinhos, em Goiás. Ele deixou dois filhos, João Gabriel e Bernardo. Segundo a assessoria do cantor, Araújo voltava de um show em Itumbiara com sua namorada, quando o veículo em que eles estavam, uma Land Rover, saiu da pista e capotou por volta das 3h.
Além do casal, estavam no veículo o empresário Victor Leonardo e o motorista Ronaldo Miranda. Em 2018, o motorista do carro foi condenado pela morte do cantor e Allana. De acordo com a Justiça, Miranda deve cumprir 2 anos, 7 meses e 15 dias de prisão, em regime aberto. Para a juíza Patrícia Machado Carrijo, da 2ª Vara Cível de Goiás, ficou comprovado a autoria do crime, uma vez que "Ronaldo Miranda tinha plena ciência sobre as condições precárias das rodas instaladas no veículo e do risco inerente da sua utilização no momento de sua condução".