ARTES PLÁSTICAS

Galeria Marco Zero abre acervo ao público em nova exposição; conheça as obras

A coletiva abre ao público um extenso acervo de obras que pertencem à galeria

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JC

Publicado em 09/02/2022 às 17:41 | Atualizado em 09/02/2022 às 22:38
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O circuito das artes plásticas no Recife foi ampliado recentemente com a inauguração de novas galerias. Uma delas é a Marco Zero, aberta em novembro do ano passado, em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Inaugurado com uma exposição de obras de Gilvan Samico (1928-2013), o espaço abre o calendário de 2022 com a mostra coletiva Chama, nesta quinta-feira (10), sob a curadoria de Filipe Campello. A coletiva abre ao público o extenso acervo de obras da galeria.

A mostra apresenta aos visitantes um catálogo diverso e potente, com artistas de diferentes correntes e estilos. Foram selecionados 50 trabalhos, entre pinturas, fotografias e esculturas de variadas épocas e artistas para ocupar o térreo e o primeiro pavimento da Marco Zero.

"Essa exposição pode ser vista como um chamado a sentir; que deixa mostrar a força da arte em nos fazer presença. É um convite a deslocar sensorialmente a experiência de um sentir-se em casa mesmo fora dela, de partilhar de um imaginário que muitas vezes não sabemos bem de onde vem e que encontra gerações", diz Campello em texto curatorial.

Destacam-se trabalhos de artistas que contribuíram singularmente para o cenário da arte brasileira, como Candido Portinari, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Burle Marx, Tomie Ohtake, Tunga, Francisco Brennand, Tereza Costa Rêgo. A curadoria também destaca a expografia, que remete a uma sala de estar e conta com um sofá Mole, de Sergio Rodrigues, pertencente ao acervo da família de Reynaldo Fonseca.

"Entendendo que a arte é contato, a galeria Marco Zero foi concebida como um lugar de encontro, de troca, de diálogo. Ao celebrarmos o início do nosso robusto programa anual de exposições, com 'Chama' fazemos um convite a todas e a todos para adentrar em um universo que transita por diferentes poéticas, correntes e gerações, e converge para a reflexão sobre a arte e os questionamentos que ela propõe", explica a cofundadora Marcelle Farias.

Em Chama constam, ainda, obras de Abelardo da Hora, Lula Cardoso Ayres, Gilvan Samico, Reynaldo Fonseca, João Câmara, José Cláudio, Gil Vicente, Marcelo Silveira, Siron Franco, Ismael Caldas, Paulo Pasta, Felipe Cohen, Emmanuel Nassar, Tatiana Blass, Mario Cravo Neto, Leda Catunda, José Damasceno, Kilian Glasner, Paulo Whitaker, Rodrigo Andrade, Túlio Pinto, Ramonn Vieitez, Jeff Alan, David Alfonso, Antônio Mendes, Fred Jordão e Rayana Rayo.

O também cofundador Eduardo Suassuna destaca a possibilidade desse encontro artístico entre clássicos e contemporâneos. "Da arte moderna à contemporânea, a coletiva é uma ótima oportunidade de presenciar o encontro de artistas consagrados com talentos em ascensão. Um diálogo que é a marca de nosso acervo", disse.

Chama, em cartaz até o dia 13 de março na Galeria Marco Zero — Av. Engº Domingos Ferreira, 3393, Boa Viagem. De segunda a sexta, das 10h às 19h; aos sábados, das 11h às 15h.

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