TURISMO

Como ir para a Usina de Arte e onde se hospedar

Parque artístico e botânico está localizado na Zona da Mata Sul de Pernambuco, a 130 km do Recife e conta com opções de acomodação e restaurantes

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Romero Rafael

Publicado em 13/04/2022 às 13:41 | Atualizado em 13/04/2022 às 15:10
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É fácil chegar à Usina de Arte, parque artístico e botânico localizado no distrito da Usina Santa Terezinha, no município de Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, a 130 km do Recife. Partindo da capital pernambucana, o condutor deve pegar a BR-101 Sul e seguir a sinalização para o sentido Cabo de Santo Agostinho, Escada, Ribeirão, Palmares e Maceió. Aproximadamente 14 km após o município de Palmares, chegará a Xexéu. Acessa a PE-99, em direção à Usina Santa Terezinha. No site da Usina há orientações para quem partir de Maceió ou do Litoral Sul pernambucano.

Com mais de 40 obras espalhadas pelos 33 hectares, onde estão cultivadas cerca de 10 mil plantas de mais de 600 espécies, o parque está aberto à visitação gratuita, diariamente.

Onde se hospedar

Se o visitante estiver no Recife ou pela região, pode ir e voltar da Usina de Arte no mesmo dia. Mas há também onde se hospedar. O parque impulsionou um modelo de hospedagem comunitária, em que o visitante pode alugar a casa de um dos moradores da vila. Basta tratar com Ritinha, pelo telefone (81) 981569990.

Bruna e Ricardo Pessoa de Queiroz também colocam duas das residências que estão próximas à casa-grande da Usina, a Casa Moderna e a Casa do Lago, para aluguel. Tem de falar diretamente com Bruna pelo telefone (81) 992444409.

Há, ainda, a Pousada Mandacaru Abacate, que é também restaurante e atende pelo telefone (82) 993389793; a Hospedagem da Vila, administrada por Cristina, com quem se entra em contato pelo telefone (81) 981533763, e o camping do Restaurante Jardim Botânico, que fica ao lado da Usina de Arte. O contato do espaço para armar a barraca e se alimentar é Iractam, pelo telefone (81) 991193259.

Onde comer

Fora a Pousada Mandacaru Abacate e o Restaurante Jardim Botânico, há outros pontos para se alimentar. Sao eles: Ró Lanches (81) 971208183; Restaurante Alquimia (81) 981441691; Restaurante Capim de Cheiro (81) 981441691.

ANDRÉA RÊGO BARROS/DIVULGAÇÃO
Restaurante Mandacaru Abacate - ANDRÉA RÊGO BARROS/DIVULGAÇÃO

ANDRÉA RÊGO BARROS/DIVULGAÇÃO
Restaurante Jardim Botânico - ANDRÉA RÊGO BARROS/DIVULGAÇÃO

A Usina de Arte

Com as instalações recém-inauguradas de Regina Silveira e Matheus Rocha Pitta, a Usina de Arte soma agora uma coleção de mais de 40 obras de artistas contemporâneos. Entre os que têm trabalhos no acervo estão Paulo Bruscky, Marcelo Silveira, Márcio Almeida, José Rufino, Flávio Cerqueira, Júlio Villani, Geórgia Kyriakakis, Frida Barenak, Denise Milan, Liliane Dardot, Bené Fonteles e Carlos Vergara.

No início de 2021, o Parque Artístico Botânico ganhou projeção nacional e também no exterior com o impacto da obra Diva, de Juliana Notari, com toda a repercussão que pode arrastar uma representação de uma vulva, entre outras questões ligadas à execução da obra, como a ausência de mulheres. A instalação está esculpida na subida de um dos morros que fica nos 33 hectares por onde se espalha a Usina de Arte.

DIVULGAÇÃO
Obra "Diva", de Juliana Notari - DIVULGAÇÃO

Entre a aquisição de novas obras e o trabalho de reflorestamento com cerca de 10 mil plantas de mais de 600 espécies, Bruna e Ricardo Pessoa de Queiroz, casal de colecionadores que administra a Usina de Arte, começam a expandir a área do parque de arte contemporânea e jardim botânico para mais hectares.

Através da Associação Socioambiental e Cultural do Jacuípe, uma entidade sem fins lucrativos, também fomentam uma escola de música e uma biblioteca aberta aos 6 mil moradores da Usina Santa Terezinha, distrito construído no entorno da destilaria fundada em 1929 por José Pessoa de Queiroz, bisavô de Ricardo.

A usina que foi a maior produtora de álcool e açúcar do Brasil nos anos 1950 está desativada. E, desde meados dos anos 2010, não vê progresso se não pelo turismo que a Usina de Arte começa a mobilizar; se não (e sobretudo) pela educação e pela arte.

Estive lá no início do projeto, em janeiro de 2016, quando registrei em vídeo um parque que já cresceu muito e continua em expansão:

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