SERTANEJO

CPI DO SERTANEJO: Zé Neto assume culpa sobre investigações de cachês de Gusttavo Lima

'Não precisa se explicar, joga para mim, irmão. Não tem nada a ver com você', escreveu cantor sobre investigações por imprensa e Ministério Público

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Emannuel Bento

Publicado em 31/05/2022 às 11:16 | Atualizado em 31/05/2022 às 12:43
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O cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, resolveu assumir a culpa pela pressão que os sertanejos estão enfrentando, sobretudo Gusttavo Lima, por conta de cachês milionários em pequenas cidades do interior. Isso porque a polêmica começou quando criticou Anitta em um show, falando sobre recursos da Lei Rounaet.

Dias depois, o jornalista Demétrio Vecchioli, do UOL, mostrou uma série de documentos públicos que mostravam os altos valores de cachês que são pagos para a dupla sertaneja.

Durante a polêmica live de Gusttavo Lima na segunda-feira (30), Zé Neto escreveu: "Cara, quem tem que dar satisfação sou eu, irmão. Tô atravessando uma fase ruim, sou seu irmão. Não precisa se explicar, joga para mim, irmão. Não tem nada a ver com você".

Gusttavo Lima virou alvo de investigação do Ministério Público de Roraima, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro por conta de cachês pagos com irregularidades por prefeituras. Um deles, de R$ 800 mil, foi pago pela Prefeitura de São Luiz (RO), com apenas 8232 habitantes.

Na live, Gusttavo Lima entrou nas polêmicas relacionadas aos contratos: "Gente, eu nunca me beneficiei de dinheiro público".

"Acho que todos os artistas já fizeram shows de prefeituras. Isso é sobre valorizar a nossa arte. Então se a única coisa que a gente tem pra vender é a nossa música, é a nossa voz, a gente ganha dinheiro com isso. A gente paga as nossas contas com isso", disse.

Gusttavo Lima lembrou que tem mais de 500 funcionários contratados diretamente pelas suas empresas. "Não é porque é uma prefeitura que eu vou deixar de cobrar o meu valor. Até porque eu tenho conta pra pagar. Se é dinheiro de prefeitura, que eu acho que é uma grande parte pra valorizar a arte, não é porque a gente faz música que a gente não deve receber um valor significativo e um valor justo. Se eu custo 1, não é porque é prefeitura que vai me pagar meio. Faço pouquíssimos shows de prefeitura."

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