OBRAS DE ARTE

OBRAS DE ARTE DO PALÁCIO DO PLANALTO: Veja os valores das obras destruídas por bolsonaristas

Obras de arte do Palácio do Planalto, , do Congresso e do STF foram destruídas pelos terroristas bolsonaristas

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Cadastrado por

Emannuel Bento

Publicado em 09/01/2023 às 13:18 | Atualizado em 09/01/2023 às 14:17
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As obras de arte do Palácio do Planalto, sede governo federal, não passaram ilesas do ataque de terroristas no último domingo (8).

Também foram prejudicadas obras do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. São patrimônios históricos que dificilmente poderão ser recuperados.

Uma das obras mais valiosas do Planalto, "As Mulatas", de Di Cavalcanti, é avaliada em cerca de R$ 8 milhões.

OBRAS DE ARTE PALACIO DO PLANALTO

No Planalto, a tela "As Mulatas" (1962), de Di Cavalcanti, foi furada em seis pontos pelos invasores. Atualmente, os quadros de Di Cavalcanti têm batido sucessivos recordes em leilões no mercado internacional.

Ainda no Planalto, a escultura "O Flautista", de Bruno Jorge, avaliada em R$ 250 mil, também foi destruída.

REPRODUÇÃO
OBRAS DE ARTE DESTRUÍDAS Relógio do século 16 foi destruído - REPRODUÇÃO

A mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck, que foi usada como barricada pelos vândalos, e o relógio de Balthazar Martinot, que data do século XVII e foi presente da Corte Francesa para Dom João 6º. Ambos os objetos não tem valores estimados.

Conttudo, esse relógio é o item que o diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, acredita ser o mais difícil de recuperar.

OBRAS DE ARTE PALACIO DO CONGRESSO E DO STF

No Congresso, o vitral "Araguaia", da artista Marianne Peretti, de 1977, foi danificado. A obra ficava no salão verde da Câmara.

Já no prédio do STF, o Hall dos Bustos, que incluia esculturas importantes da República, como Rui Barbosa e Joaquim Nabuco, também foram danificadas. O brasão da República também foi atacado.

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OBRAS DE ARTE DESTRUÍDAS Vitral "Araguaia", da artista Marianne Peretti, de 1977, foi danificado. - REPRODUÇÃO

Ainda no STF, a escultura "A Justiça", de Alfredo Ceschiatti, foi pichada.

Em nota, a presidente do STF, Rosa Weber, afirmou que o edifício-sede do Supremo , "patrimônio histórico dos brasileiros e da humanidade, foi severamente destruído por criminosos, vândalos e antidemocratas".

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