A Petrobras anunciou que irá reduzir os preços da gasolina e do diesel a partir desta terça-feira (21). O corte desta semana será o 11º na gasolina e o 10º no diesel. A redução segue a tendência internacional por conta da queda nas cotações do barril petróleo durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os preços dos combustíveis nas refinarias da estatal atingiram os menores valores desde 2005, segundo dados compilados pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), corrigidos pela inflação do período.
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O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros caiu em 23 Estados e no Distrito Federal na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Houve alta apenas no Acre, no Tocantins e em Sergipe. Na média nacional, o preço médio recuou 1,30% na semana sobre a anterior, de R$ 4,149 para R$ 4,095.
Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina caiu 1,5%, de R$ 3,992 para R$ 3,932, em média. No Rio de Janeiro, o combustível recuou 1,18%, de R$ 4,670 para R$ 4,615, em média. Em Minas Gerais, houve queda no preço médio da gasolina de 1,33%, de R$ 4,349 para R$ 4,291 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol seguiram vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros - Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo - todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 64,06% do preço da gasolina, em Goiás a 65,33%, em Minas Gerais a 66,13% e, em São Paulo, a paridade ficou em 65,87%.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 68,28% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 113,55% para o preço do etanol.
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