O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira, 25, a prorrogação do auxílio emergencial em valores decrescentes "Serão com toda certeza $1.200 reais em três parcelas. Deve ser dessa maneira, estamos estudando: R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou o mandatário em transmissão ao vivo no Facebook ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo Guedes, a ideia partiu de Bolsonaro e tem como objetivo ser uma adequação do auxílio. "À medida que a economia começa a se recuperar e andar novamente, as pessoas vão devagar se habituando."
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O anúncio da prorrogação ocorre após pressão do Congresso e apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que afirmou em suas redes sociais que a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial é ajuda "urgente" e para "agora". Além da extensão do auxílio, o Congresso discute propostas de renda mínima e até a criação de uma frente parlamentar para discutir a ideia.
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Na transmissão ao vivo, o ministro da Economia afirmou ainda que o País aparentemente bateu no "fundo do poço" em maio e agora já mostra sinais de recuperação. "Nos primeiros 15 dias de junho já subiu o mês de abril inteiro. É um indicativo de que a coisa está começando a voltar." Com a prorrogação do auxílio emergencial, ele afirmou que o governo completa R$ 1 trilhão de recursos que mantiveram "os sinais vitais" da economia.
Nesta quinta, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, anunciou a proposta do governo, mas alguns minutos depois apagou a informação da sua conta no Twitter. A publicação trazia os mesmos valores de parcelas anunciados pelo presidente. A assessoria do ministro informou que houve um "equívoco" e que os valores ainda estão sendo discutidos internamente no governo.
O Estadão/Broadcast havia antecipado que esse formato, com parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, era avaliado pelo Palácio do Planalto para fixar uma espécie de transição no valor do benefício até que ele chegue a seu fim.
A quantia paga a trabalhadores informais, desempregados e autônomos em abril, maio e junho foi de R$ 600. Se aprovada no Congresso Nacional, a proposta anunciada na publicação apagada por Ramos significaria novos desembolsos pelo governo federal aos beneficiários em julho, agosto e setembro.
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