O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou, nesta quinta-feira (25), que a terceira parcela do auxílio emergencial, concedido pelo governo federal e a Caixa Econômica Federal, começará a ser pago neste sábado (27). A informação foi divulgada por meio de uma transmissão ao vivo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que contou com a presença do ministro.
"Nós estamos, agora no sábado, pagando mais uma parcela para 60 milhões de brasileiros. Nesse próximo sábado até o sábado que vem, 60 milhões de brasileiros recebem mais uma parcela", declarou Guedes.
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Durante a live, Bolsonaro afirmou que a "ideia" do governo é de pagar mais três parcelas do auxílio, que tem o objetivo de ajudar os trabalhadores informais diante da pandemia do novo coronavírus, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.
Entrevista cancelada
Uma entrevista coletiva que seria realizada às 17h desta quinta-feira, no Palácio do Planalto, para informar o calendário do pagamento do auxílio emergencial foi cancelada. Ela teria a presença do ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni, e o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães.
Terceira parcela liberada para beneficiários do Bolsa Família
A Caixa Econômica Federal deposita a terceira parcela do auxílio emergencial nesta quinta-feira para beneficiários do Bolsa Família qualificados no programa, cujo NIS (Número de Identificação Social) termina com o número 7. Quem tem NIS com dígito final 1, 2, 3, 4, 5 e 6 teve a 3ª parcela liberada nos últimos dias e continua podendo sacar o dinheiro.
Bolsonaro diz que estuda parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300 para auxílio
Ainda durante a live, Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial em valores decrescentes "Serão com toda certeza R$ 1.200 em três parcelas. Deve ser dessa maneira, estamos estudando: R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou o mandatário em transmissão ao vivo no Facebook ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo Guedes, a ideia partiu de Bolsonaro e tem como objetivo ser uma adequação do auxílio. "À medida que a economia começa a se recuperar e andar novamente, as pessoas vão devagar se habituando."
O anúncio da prorrogação ocorre após pressão do Congresso e apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que afirmou em suas redes sociais que a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial é ajuda "urgente" e para "agora". Além da extensão do auxílio, o Congresso discute propostas de renda mínima e até a criação de uma frente parlamentar para discutir a ideia.
Na transmissão ao vivo, o ministro da Economia afirmou ainda que o País aparentemente bateu no "fundo do poço" em maio e agora já mostra sinais de recuperação. "Nos primeiros 15 dias de junho já subiu o mês de abril inteiro. É um indicativo de que a coisa está começando a voltar." Com a prorrogação do auxílio emergencial, ele afirmou que o governo completa R$ 1 trilhão de recursos que mantiveram "os sinais vitais" da economia.
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