FUNDO DE GARANTIA

Caixa libera saque emergencial do FGTS na próxima segunda-feira (15)

O trabalhador poderá sacar até R$ 1.045

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Publicado em 08/06/2020 às 20:29 | Atualizado em 15/06/2020 às 12:05
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A expectativa é que R$ 36,2 bilhões sejam sacados - FOTO: Foto: Agência Brasil

 

A partir da próxima segunda-feira (15), a Caixa Econômica Federal (CEF) irá liberar o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de até R$ 1.045 por trabalhador, por causa da pandemia do novo coronavírus. A retirada foi autorizada pela Medida Provisória 946, editada no dia 7 de abril.

O calendário não foi divulgado pela Caixa, mas os trabalhadores terão até 31 de dezembro de 2020 para sacar o FGTS.

A expectativa é que aproximadamente 60,8 milhões de trabalhadores, que tenham saldo em conta ativa ou inativa do FGTS, sejam beneficiados e R$ 36,2 bilhões sejam sacados. Inicialmente, o valor será disponibilizado em uma conta digital da Caixa, na qual será possível pagar e fazer compras. A retirada do valor em espécie será feita posteriormente nas agências do banco, conforme calendário que levará em conta o mês de nascimento do trabalhador.

O total do saque levará em consideração todas as contas do beneficiário. Se o trabalhador possuir mais de uma conta com dinheiro, o saque deverá ser feito primeiro nas contas inativas, começando pela conta que tiver menor saldo.

Auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal encerra no próximo sábado (13) o calendário de liberação de saques e transferências da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras). Nesta segunda-feira (8), foi feita a liberação para 2,6 milhões de beneficiários nascidos em agosto.

O dinheiro visa reduzir os efeitos do novo coronavírus nas camadas mais necessitadas. A liberação do saque e a transferência da poupança social da Caixa para outros bancos estão sendo feitas de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários. Os recursos estão sendo transferidos automaticamente para as contas indicadas.

Nesta terça-feira (9), será liberado o saque para 2,6 milhões de beneficiários nascidos em setembro; na quarta-feira (10), para 2,6 milhões nascidos em outubro; na quinta-feira (11), feriado, não haverá liberação; na sexta-feira (12), para 2,5 milhões nascidos em novembro; e no sábado (13), para 2,5 milhões nascidos em dezembro.

Segundo a Caixa, quem não sacar o auxílio nesse período continua com o crédito disponível nas contas indicadas e poderá realizar o saque, independente do dia de nascimento, a partir da próxima segunda-feira (15).

A transferência dos valores será feita para quem indicou contas para recebimento em outros bancos ou poupança existente na Caixa. Com isso, esses beneficiários poderão procurar as instituições financeiras com quem têm relacionamento, caso queiram sacar.

Segundo a Caixa, mais de 50 bancos participam da operação de pagamento do auxílio emergencial.

Todos os beneficiários do Bolsa Família elegíveis para o auxílio emergencial já receberam o crédito da segunda parcela.

Primeira parcela

Cerca de 200 mil novos beneficiários receberam, no último sábado (6), a primeira parcela do auxílio emergencial. A Caixa fez o pagamento após a Dataprev analisar novo lote de 1,4 milhão de pedidos e liberá-lo na última sexta-feira (5). O valor já está disponível para saque, movimentação pelo aplicativo Caixa Tem ou pelos canais digitais daqueles que indicaram contas de outros bancos.

Quarta parcela

O presidente Jair Bolsonaro afirmou no dia 4 de junho que foi acertado o pagamento de mais duas parcelas do auxílio emergencial, mas com valor inferior aos atuais R$ 600. A informação foi dada pelo presidente durante sua live semanal, transmitida pelas redes sociais.

"Vai ter, também acertado com o [ministro da Economia] Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial. Vai ser menor do que os R$ 600, para ir partindo exatamente para um fim, porque cada vez que nós pagamos esse auxílio emergencial, dá quase R$ 40 bilhões. É mais do que os 13 meses do Bolsa Família. O Estado não aguenta. O Estado não, o contribuinte brasileiro não aguenta. Então, vai deixar de existir. A gente espera que o comércio volte a funcionar, os informais voltem a trabalhar, bem como outros também que perderam emprego", disse.

 

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