oferta e procura

Na reta final para o São João, Ceasa tem demanda 12% maior no Pátio do Milho

De meia noite até as 8h da manhã, foram 8 mil carros que entraram no Ceasa para a compra de milho

JC
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JC
Publicado em 22/06/2020 às 12:06 | Atualizado em 22/06/2020 às 12:59
Bruno Campos
Movimentação intensa no Ceasa nesta segunda-feira (22) - FOTO: Bruno Campos

As vendas de milho verde no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE) para saborear o São João, comemorado nesta quarta-feira (24), estão na reta final com atendimento ampliado para 24 horas. Na terça-feira (23), as vendas vão até as 18h. Já no feriado junino, vão das 5h às 13h. Embora seja tradicional no mês de junho, a ampliação do horário começou mais tarde esse ano por causa da pandemia do novo coronavírus, mas a demanda não diminuiu. Com a proximidade da data, a movimentação foi intensa pela manhã, inclusive, gerando trânsito.

O Pátio do Milho dispõe as espigas de milhos em montes para os compradores que vem nos mais variados horários para comprá-las. Nesta segunda-feira (22), de meia noite até as 8h da manhã, foram 8 mil carros que entraram no Ceasa para a compra de milho, segundo o diretor técnico-operacional Paulo de Tarso. Apesar da chuva na semana passada, que atrapalhou a movimentação, ele afirma que a “tradição está falando mais alto”. “Tanto a procura quanto a oferta estão muito boas. O padrão do milho está ainda melhor que o do ano passado”, afirma Paulo.

» Vendas de milho verde abrem período junino na Ceasa com maior demanda e mais restrições

Em relação à demanda, os dados do Ceasa apontam um aumento de 12% frente ao ano anterior, no intervalo de 1 a 21 de junho. No entanto, a oferta de espigas de milho no ano passado ainda é maior do que a desse ano: 7.841.000 foram vendidas, nesse mesmo período, em 2019. Em 2020, foram 7.100.000, representando uma queda de 9%. Quanto a isso, Paulo de Tarso acredita que a diferença será compensada nesta segunda-feira. “O dia 21 foi uma sexta-feira no ano passado, e esse ano foi um domingo. Então a diferença de consumidores foi sentida. Mas hoje isso deve mudar.” Já a variação de valores se mantém próxima. No dia 22 de junho de 2019, o preço de 50 espigas era de R$20 a R$25, hoje é de $20 a R$30.

A expectativa para o mês de junho é de se aproximar da oferta do ano passado. Em 2019, foram 13 milhões de espigas vendidas. Em 2020, espera-se, pelo menos, 12 milhões. Para o diretor, a diferença se explica pela pandemia. “A venda menor que o ano passado acontece não pelo fato da produção. A produção está sendo muito boa, porque tiveram chuvas regulares nas regiões produtivas e os mananciais estão cheios. A venda menor acontece pelo consumo ser incerto em função da também da covid-19, já que não vão haver festas juninas e os hotéis estão com sua capacidade reduzida de operação”, comenta o diretor.

Bruno Campos
Movimentação intensa no Ceasa nesta segunda-feira (22) - Bruno Campos
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Movimentação intensa no Ceasa nesta segunda-feira (22) - Bruno Campos
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Movimentação intensa no Ceasa nesta segunda-feira (22) - Bruno Campos
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Movimentação intensa no Ceasa nesta segunda-feira (22) - Bruno Campos
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Movimentação intensa no Ceasa nesta segunda-feira (22) - Bruno Campos

Higienização no Pátio do Milho

Além do horário ampliado para evitar aglomerações, o Ceasa tem feito uma campanha pela rádio interna e pela mídia externa para que pessoas optem por ir ao Centro de Abastecimento pela parte da tarde, priorizando a madrugada e a manhã para os comerciantes e evitando uma maior quantidade de pessoas no mesmo horário. As máscaras também são obrigatórias no Centro, assim como são no Estado.

Segundo o operador, ainda, o espaço também tem sido higienizado diariamente. “Estamos distribuindo máscaras e álcool em gel; temos lavatórios móveis; todo dia o pátio é desinfectado. Está sendo feita toda a higienização do pátio para que o consumidores e os produtos rurais possam frequentar um ambiente limpo”, esclarece Paulo de Tarso. Ele também explica que foi feito um reforço de 50% no contingente do setor de segurança e trânsito.

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