Paralisação

Funcionários dos Correios de Pernambuco decretam estado de greve

Ainda não há uma data para a realização de uma nova assembleia, que poderá discutir o movimento de greve nacional

Douglas Hacknen
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Douglas Hacknen
Publicado em 23/07/2020 às 21:55 | Atualizado em 23/07/2020 às 22:13
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Reunião foi realizada na sede do Sindicato dos Rodoviários - FOTO: CORTESIA/WHATSAPP

Trabalhadores dos Correios de Pernambuco aprovaram por unanimidade, na noite desta quinta-feira (23), em assembleia geral extraordinária realizada em Santo Amaro, área central do Recife, o início do estado de greve permanente da categoria. O encontro, que contou coma a participação de funcionários da estatal das cidades do Recife, Caruaru e Petrolina, foi realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco (SINTECT-PE). Ainda não há uma data para a realização de uma nova assembleia, que poderá discutir o movimento de greve nacional.

>> Ibama apreende duas serpentes em encomenda dos Correios no Recife

Além do estado de greve em Pernambuco, os trabalhadores rejeitaram, também por unanimidade, a proposta do governo federal de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que previa a retirada de 70 cláusulas do atual ACT, acabando com os 30% do adicional de risco; auxílio creche/babá; 70% sobre férias, e entre outros direitos dos trabalhadores da ativa, aposentados e anistiados. A não privatização da estatal também está entre as demandas.

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Funcionários dos Correios em Caruaru dando apoio a greve - CORTESIA/WHATSAPP

O diretor de comunicação do Sintect, Roberto Alexandre, falou ao JC que "se a empresa (os Correios) não recuar, a única alternativa vai ser a greve e provavelmente será em agosto. A empresa quer dar 0% de aumento e retirar todos os nossos direitos. Os Correios estão sucateando os serviços, nossa luta também é contra a privatização", disse.

Em reunião realizada no dia 14 de julho com representantes da categoria, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) apresentou proposta para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho. Cláusulas especiais deixariam de existir e outras seriam niveladas pela CLT.

 

 

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CARTEIROS Federação nacional criticou TST e vai orientar sindicatos a manterem assembleias previstas para hoje - FOTO:CORTESIA/WHATSAPP

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