Lobo-guará

Nota de R$ 200 será lançada nesta quarta-feira, diz Banco Central

Serão impressas neste ano 450 milhões de unidades da nota de R$ 200

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Publicado em 31/08/2020 às 16:15 | Atualizado em 31/08/2020 às 16:17
DIVULGAÇÃO/BANCO CENTRAL
A cédula será estampada pelo lobo-guará - FOTO: DIVULGAÇÃO/BANCO CENTRAL

O Banco Central informou nesta segunda-feira (31) que a nova nota de R$ 200, que terá a imagem do lobo-guará, será lançada às 13h30 da próxima quarta-feira (2). Na cerimônia de lançamento, a ser transmitida pela internet, será divulgada a imagem da cédula.

Serão impressas neste ano 450 milhões de unidades da nota de R$ 200, o que representará um montante de R$ 90 bilhões.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, e a diretora de Administração, Carolina de Assis Barros, falarão no evento. Logo depois, Carolina concederá entrevista coletiva à imprensa.

Escolhido para estampar as novas cédulas de R$ 200, o lobo-guará ficou em terceiro lugar em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para definir os animais com ameaça de extinção que poderiam fazer parte de cédulas.

Lobo-guará não era o favorito

A tartaruga marinha ficou em primeiro lugar e passou a estampar a nota de R$ 2, lançada em 2001. Já o mico leão dourado ficou em segundo lugar na votação e foi impresso na cédula de R$ 20 em 2002.

A impressão ficará a cargo da Casa da Moeda.

Por questão de segurança, o BC ainda não divulgou imagem nem características da nova cédula. De acordo com o BC, a impressão das notas de R$ 200 busca atender uma maior demanda por papel moeda, surgida entre a população durante a pandemia do novo coronavírus.

Ameaçado de extinção

O lobo-guará, escolhido para ilustrar a nova cédula de R$ 200, está entre as 1.173 espécies da fauna ameaçadas de extinção. A estimativa é que no Brasil vivam cerca de 24 mil lobos-guará, com maior concentração no Cerrado. Eles podem ser encontrados ainda, em menor número, na Mata Atlântica, no Pantanal e no Pampa.

A espécie sofre com a degradação do meio ambiente, avanço desordenado de atividades humanas sobre o Cerrado e centros urbanos, o que leva à perda de habitats. Também é afetada pelo aumento da caça, por atropelamentos e disseminação de doenças a partir do contato com cães domésticos.

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