A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (14), uma operação que mira uma organização criminosa responsável por fraudes no seguro-desemprego em Pernambuco, Alagoas, Sergipe e São Paulo. Batizada de “Seguro-Mamata”, a ação cumpre 40 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão expedidos pela Justiça Federal em Alagoas. Além disso, 16 servidores públicos são alvo de afastamento cautelar.
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De acordo com a PF, o grupo criminoso atua desde 2016, estima-se que, com o esquema, os prejuízos aos cofres públicos totalizam aproximadamente R$ 12 milhões. Os materiais apreendidos durante a “Seguro-Mamata” foram encaminhados à sede da Polícia Federal em Alagoas para serem analisados.
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Modus operandi
O inquérito policial foi instaurado há cerca de um ano e meio. Durante as investigações, os policiais identificaram diversos vínculos empregatícios com empresas fantasmas e empregadores individuais inexistentes. Segundo a corporação, o grupo tinha o objetivo de criar artificiosamente direito ao seguro-desemprego.
A PF afirmou ainda que os suspeitos foram indiciados pelos crimes de formação de organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informações, peculato e estelionato. Se condenados, os envolvidos podem ficar até 37 anos presos, se somadas as penas máximas previstas para os crimes.
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