Renda extra

13° do Bolsa Família de Pernambuco vai movimentar R$ 154 milhões na economia; confira o calendário

Programa do Governo do Estado está em seu segundo ano de execução

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Adriana Guarda

Publicado em 26/01/2021 às 12:09 | Atualizado em 26/01/2021 às 18:48
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O governo de Pernambuco divulgou nesta terça-feira (26) o calendário de pagamento do 13° do Bolsa Família de 2020, que será realizado nos meses de fevereiro, março e abril. Em seu segundo ano de execução, o programa coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude vai movimentar R$ 154 milhões na economia do Estado. O anúncio do cronograma foi realizado pelo governador Paulo Câmara, durante evento no Salão das Bandeiras, no Palácio do Campo das Princesas, que contou com transmissão virtual ao vivo. Um total de 1.190.295 famílias vão receber as parcelas extras. 

>> Paulo Câmara critica fim do 13° do Bolsa Família do governo Bolsonaro e proposta de mudança no cadastramento do programa

O calendário leva em consideração o mês de nascimento do beneficiário e o número final do NIS. 

Divulgação
Calendário de pagamento se estende de fevereiro a abril - Divulgação

O primeiro grupo de beneficiários, que contempla os aniversariantes dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, começa a receber o pagamento no próximo dia 11 de fevereiro. A disponibilização da parcela extra, que pode chegar até R$ 150,00, será feita de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) do usuário, começando com os de final um (1) no dia 11 e seguindo até o dia 26 de fevereiro.

Já os aniversariantes de maio, junho, julho e agosto começam a receber o pagamento do 13º do Bolsa Família de Pernambuco no dia 18 de março (com final do NIS um). Esta etapa segue até o dia 31 de março. O mês de abril vai beneficiar quem completa aniversário nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, sendo iniciado o pagamento no dia 16 e seguindo até o dia 30, conforme o final do NIS do beneficiário.

O pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família de Pernambuco será realizado nos mesmos locais e com o cartão já utilizado pelo beneficiário, e só terá direito à parcela extra quem recebeu o Bolsa Família durante pelo menos metade dos meses do período de apuração, intercalado ou em meses seguidos. Recebem o abono as pessoas inscritas no Bolsa Família por pelo menos seis meses (corridos os intercalados). 

Em Pernambuco, o programa virou lei e terá vigência até o final da gestão Paulo Câmara. “É sempre um momento de muita satisfação poder, no início de um ano tão desafiador, ter a oportunidade de cumprir esse compromisso com os pernambucanos. O 13º do Bolsa Família de Pernambuco é a contribuição do nosso governo para buscar efetivamente dar uma renda extra à população mais pobre do nosso Estado. Diferentemente do programa do Governo Federal, que só durou um ano, aqui em Pernambuco nós entendemos a importância da manutenção desse programa. Principalmente em um ano de pandemia, em que as pessoas tiveram que fazer restrições severas”, diz. 

VALORES 

Para saber quanto vão receber do 13°, os beneficiários podem entrar no link  https://www.sdscj.pe.gov.br ou tirar dúvidas pela Ouvidoria Social pelo telefone 0800.0814421, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. É preciso ter em mãos o Número de Identificação Social (NIS), que pode ser conferido nos cartões do Bolsa Família, e a data do nascimento do titular.

O 13° do Bolsa Família é o pagamento de uma parcela única a mais aos beneficiários, referente a cada ano. As pessoas recebem o mesmo valor mensal ou podem elevar a parcela até R$ 150 caso comprem produtos cadastrando o CPF na nota fiscal eletrônica. Os produtos podem ser alimentos, gás de cozinha, vestuários, calçados, material de limpeza, higiene pessoal e medicamentos. Do valor total de compras cadastradas no CPF, 5% serão revertidos para aumentar o valor do Bolsa Família. Por exemplo, se uma pessoa somou R$ 500 de compras com o CPF, R$ 25 vão incrementar o valor do benefício. 

A adesão do aumento do valor do benefício com a inserção do CPF na Nota Fiscal ainda vem tendo pouca adesão. Do total de R$ 1,1 milhão de pessoas apenas 16,7% se beneficiaram, representando um acréscimo de R$ 12,7 milhões no valor total dos benefícios. 

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