Bares e restaurantes criticam governo de Pernambuco por mais restrições enquanto ''setores não essenciais'' mantêm funcionamento
Municípios do Grande Recife, Zona da Mata e Agreste entrarão em um período mais restritivo a partir desta quarta-feira (26)
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - seccional Pernambuco (Abrasel-PE) afirmou, por meio de nota divulgada nesta terça-feira (25), que as medidas mais restritivas determinadas pelo Governo de Pernambuco na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata, além do Agreste do Estado, irão "atingir profundamente" o setor. As restrições entrarão em vigor nesta quarta-feira (26) e serão válidas até o dia 6 de junho. No Grande Recife e Zona da Mata, serviços como bares e restaurantes só poderão funcionar nos finais de semana e feriados no formato delivery ou drive thru. No Agreste, as restrições são válidas também de segunda a sexta-feira.
- Veja o que está liberado ou proibido nas cidades sob quarentena rígida no Agreste de Pernambuco
- Decreto que estabelece restrições ainda mais rígidas em Pernambuco é publicado; veja o que pode e o que não pode
- Grande Recife terá restrições mais rígidas nos fins de semana para conter aceleração da covid-19; veja o que muda
- Alta da covid-19: em Pernambuco, secretário prevê "aquecimento das taxas de contágio" nas próximas três semanas
- Sobe para 473 o número de pacientes com sintomas de covid-19 na fila de espera por leitos em Pernambuco
De acordo com o Conselho de Administração da Abrasel em Pernambuco, o "setor de alimentação fora do lar já vem sofrendo com as restrições desde março do ano passado e sentirá profundamente esse novo impacto, pois se um fechamento é necessário para conter a situação, que ele seja linear, para todos. Não é possível excluir setores específicos, enquanto outros não essenciais seguem com seu funcionamento intacto, potencializando o aumento da contaminação pelo coronavírus".
A Abrasel afirma que entende o momento crítico da pandemia no Estado e que, por isso, solicita ao governo medidas eficazes, como a criação de novos leitos, reativação dos hospitais de campanha, além do aumento da frota do transporte público. "Visto que as medidas até o momento ainda são insuficientes para aliviar a situação", diz.
O setor ainda pede à gestão estadual que acelere a vacinação contra a covid-19 nos municípios porque a "imunização da população é um fator determinante para darmos um passo seguro na retomada das atividades".
"O nosso setor segue cumprindo rigorosamente todos os protocolos de segurança estabelecidos, colaborando, inclusive, com a criação e a aplicação das regras sanitárias", frisa a nota.
Veja o anúncio do governador Paulo Câmara