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Líder do governo no Senado diz que MP da Eletrobras não terá impacto nas tarifas de energia

Por acordo entre os senadores, o texto da MP será votado nesta quinta-feira (17)

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Estadão Conteúdo, Douglas Hacknen

Publicado em 16/06/2021 às 22:42
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O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que a Medida Provisória (MP) que permite a privatização da Eletrobras não terá impacto sobre as tarifas de energia cobradas dos consumidores

Segundo FBC, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) "incorporou e aprimorou ainda mais o relatório que veio da Câmara, procurando assegurar uma das preocupações que é comum nesse debate que está sendo travado que é a questão da modicidade tarifária, para que essas inovações, que vão levar a novos investimentos no setor elétrico, não venham a repercutir na tarifa energética que será cobrada dos consumidores".

Em uma tentativa de ampliar o apoio dos senadores à MP, Marcos Rogério acolheu 19 emendas apresentadas pelos senadores em seu parecer e rejeitou 43 sugestões, ampliando a quantidade de jabutis - sugestões estranhas ao texto original - que há haviam sido aprovados pela Câmara.


Fernando Bezerra afirmou ainda que a União manterá as ações que detém na Eletrobras, mas abrirá mão de novas ações para que a empresa receba os recursos necessários para novos investimentos.

"Nesses últimos 10 anos, quantas crises de energia nós não enfrentamos? Nesses 10 anos, a nossa maior empresa do setor de energia elétrica, a Eletrobras, descapitalizada, sofreu diversas ações políticas de interferência que a transformaram em uma presença contínua nas páginas de jornais. Agora, nós estamos assistindo uma iniciativa pensada, corajosa, que estava no programa do Presidente Bolsonaro, de poder diminuir o tamanho do Estado brasileiro e enfrentando todas as dificuldades para propor ao Congresso Nacional, através dessa medida provisória, a democratização do capital da Eletrobras", disse o líder do governo.

Por acordo entre os senadores, o texto da MP será votado nesta quinta-feira (17), a partir das 10h, e até lá, eles poderão apresentar sugestões de destaques, que podem alterar o teor do parecer. Ao longo da noite e pela madrugada, também são esperadas negociações nos bastidores e muita articulação entre os senadores e o governo.

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