crédito
Caixa não espera que alta nos juros provoque desaceleração no crédito imobiliário
Segundo ele, mesmo nas concessões que utilizam os recursos da poupança, não há uma desaceleração até o momento
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que o banco não espera que a alta dos juros desacelere as concessões do crédito imobiliário, o mais importante na carteira do banco. Segundo ele, cerca de 40% das concessões são feitas através de recursos do FGTS, o que torna a carteira mais imune à alta dos juros.
"Não esperamos desaceleração. Estamos mês após mês com resultado recorde", disse ele durante Live para comentar os resultados trimestrais da Caixa. "É importante separar o que é FGTS e o que é poupança (SBPE). Em torno de 40% das concessões não têm impacto da Selic, pois vêm do FGTS."
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Segundo ele, mesmo nas concessões que utilizam os recursos da poupança, não há uma desaceleração até o momento. "O que nós estamos vendo e uma manutenção da demanda, há algum ajuste, porque é TR mais uma taxa", comentou.
Guimarães, no entanto, afirmou que a demanda por crédito segue forte não apenas no ramo imobiliário, mas também em outros segmentos, como o crédito direcionado a micro e pequenas empresas, e o crédito agrícola, uma das bandeiras de sua gestão à frente da Caixa.