Servidores do Banco Central começam a entregar cargos em mobilização por reajuste
Movimento segue modelo de de parcela do funcionalismo que tem se voltado contra reajuste garantido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) aos policiais federais
Os servidores do Banco Central passaram a endossar a lista de categorias que têm se voltado contra a atuação do presidente Jair Bolsonaro (PL), após reajuste de agentes federais de polícia. Com reajuste segregado por categoria, a gestão tem criado um racha entre os servidores, e deve se preparar para enfrentar uma paralisação marcada para o próximo dia 18 de janeiro.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central (Sinal), como já houve acordo na questão de reajuste de 28,86% para os servidores da Receita Federal, os do Tesouro Nacional, os Policiais Rodoviários Federais e os da Controladoria-Geral da União, sem negociação para os servidores do Banco Central do Brasil, houve "um aprofundamento das diferenças remuneratórias entre o BC e carreiras congêneres".
Uma lista para adesão dos servidores já foi disponibilizada. De acordo com o Sinal, o BC conta com cerca de 500 posições comissionadas.
Ao jornal Folha de São Paulo, o Sinal anunciou a adesão de trabalhadores do BC à paralisação dos servidores federais de diversos órgãos, que ocorrerá no próximo dia 18, organizada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado), visando pressionar o governo federal pela inclusão do reajuste, para evitar uma "paralisia da administração pública federal".