PARALISAÇÃO

Servidores do Banco Central começam a entregar cargos em mobilização por reajuste

Movimento segue modelo de de parcela do funcionalismo que tem se voltado contra reajuste garantido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) aos policiais federais

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JC

Publicado em 03/01/2022 às 14:34 | Atualizado em 03/01/2022 às 14:36
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Os servidores do Banco Central passaram a endossar a lista de categorias que têm se voltado contra a atuação do presidente Jair Bolsonaro (PL), após reajuste de agentes federais de polícia. Com reajuste segregado por categoria, a gestão tem criado um racha entre os servidores, e deve se preparar para enfrentar uma paralisação marcada para o próximo dia 18 de janeiro.

 

De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central (Sinal), como já houve acordo na questão de reajuste de 28,86% para os servidores da Receita Federal, os do Tesouro Nacional, os Policiais Rodoviários Federais e os da Controladoria-Geral da União, sem negociação para os servidores do Banco Central do Brasil, houve "um aprofundamento das diferenças remuneratórias entre o BC e carreiras congêneres". 

Uma lista para adesão dos servidores já foi disponibilizada. De acordo com o Sinal, o BC conta com cerca de 500 posições comissionadas. 

Ao jornal Folha de São Paulo, o Sinal anunciou a adesão de trabalhadores do BC à paralisação dos servidores federais de diversos órgãos, que ocorrerá no próximo dia 18, organizada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado), visando pressionar o governo federal pela inclusão do reajuste, para evitar uma "paralisia da administração pública federal". 

 

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