Banco Central: reajustes nos salários vão de 22% a 78,5%, mas servidores mantêm greve
O Banco Central encaminhou nesta quinta-feira (12) proposta de reajuste salarial
Atualizada às 19h50 do dia 12.05.2022
Nesta terça-feira (12), o Banco Central enviou uma Medida Provisória ao governo federal na qual, após mais de um mês de greve dos servidores, estabelece parâmetros para a aplicação de reajustes salariais. A proposta, embora bem distante dos reajustes vistos este ano na iniciativa privada, não foi suficiente para aplacar o movimento paredista. Conforme o Sindicato dos servidores (Sinal), a greve continua.
Após o envio da proposta, o Banco Central voltou atrás.
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No texto encaminhado ao governo, o Banco Central apresentou ao Ministério da Economia a reestruturação da carreira de especialista do Banco Central, com exigência de nível superior para ingresso no cargo de técnico e alteração do nome do cargo de analista para auditor.
A proposta defende que analistas e técnicos tenham reajuste salarial de 22% a partir de junho. Criação de retribuição por produtividade, taxa de supervisão e nova tabela salarial para trabalhadores celetistas reintegrados.
Com a MP, também fica definida a variação de 78,5% para reajuste salarial do presidente do Banco Central, atualmente Roberto Campos Neto.
A medida, embora encaminhada para o governo, não é garantia de aplicação. O texto ainda será alvo de discussão e, pela atual conjuntura apresentada pela gestão federal, pode não ser atendida. O governo federal tem estipulado um reajuste na casa dos 5% para os servidores federais.