Artesanato de Talentos abre loja no RioMar Recife com produtos juninos
Edição junina volta após dois anos em que festas foram suspensas por causa da pandemia
A loja do projeto Artesanato de Talentos, que é um ponto importante de geração de renda para muitos artesãos que atuam no Pina e em Brasília Teimosa, na Zona Sul da capital pernambucana, já está aberta no RioMar Recife. O estabelecimento oferece artigos com a temática junina e seguirá funcionando até o dia 23 de junho.
São oferecidos artigos de vestuário e adereços como diademas, brincos, pulseiras, laços, chapéus e produtos de decoração para o lar (almofadas, jogos americanos, guardanapos, porta guardanapo, sousplat, toalhas de mesa). Os preços variam entre R$ 5 (bandeirinhas e enfeites para roupas) e R$ 200 (vestido).
O espaço é uma iniciativa conjunta do RioMar, do Instituto JCPM e do Instituto Fecomércio. Além da cessão do espaço (não é cobrado aluguel), a iniciativa inclui curadoria das peças e composição da loja. O estabelecimento está no piso L2, próximo à Dalena.
Ao todo, são 14 artesãos que têm no próprio talento o sustento da família. Este é o 5º ano da loja junina. O projeto valoriza e insere os trabalhadores no shopping, com aumento considerável do potencial de vendas.
Este ano, o espaço vai oferecer serviços de trançamento, com fitas para cabelos, em diversos modelos e cores, realizado pela artesã Taciana Melo. Os valores são a partir de R$ 10.
"O espaço para abrigar a Loja Artesanato de Talentos foi cedido pelo RioMar, em acordo com o Instituto JCPM e a Fecomércio, com o propósito de comercializar os produtos dos empreendedores do Pina e de Brasília Teimosa para torná-los ainda mais conhecidos e valorizados nesta grande vitrine que é o shopping", pontuou o superintendente do RioMar, Henrique Medeiros.
Artesanato de Talentos
O projeto Artesanato de Talentos existe há oito anos e funciona em grandes datas para o varejo de adereços, como Carnaval, São João e Natal.
A última edição junina aconteceu em 2019, já que, por causa da pandemia, os festejos foram suspensos por dois anos. Naquele ano, os profissionais chegaram a comercializar cerca de R$ 26 mil em mercadorias.
"Além da venda imediata, também incentivamos os artesãos a terem como estratégia a divulgação do trabalho que é feito na comunidade o ano inteiro. É uma forma de divulgar o próprio nome e valorizar o seu trabalho. Apoiando esses empreendedores, o Instituto JCPM entende que auxilia no desenvolvimento e autonomia de cada um", afirmou Fábia Siqueira, coordenadora do IJCPM.
De acordo com Wilma Fonsêca, secretária executiva do Instituto Fecomércio, a loja é parte do projeto de fomento ao artesanato que está ativo desde 2015, promovendo capacitações e consultorias para o desenvolvimento dos negócios de cerca de 17 artesãos: "O Instituto atua diretamente com os artesãos, promovendo qualificação empresarial e a valorização de seus trabalhos, incrementando também a sua renda por meio da Loja de Artesanato. Além disso, sempre fazemos uma curadoria bem cuidadosa antes de cada abertura da loja, para garantir que os produtos estejam de acordo com a temática pedida, com a sua qualidade certificada e a valoração justa para cada trabalho".
