CAIXA ECONÔMICA

PRESIDENTE DA CAIXA: Pedro Guimarães é denunciado por funcionárias pela prática de assédio sexual, diz site

De acordo com o portal Metrópoles, algumas mulheres já tiveram depoimentos colhidos pelo Ministério Público Federal

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JC

Publicado em 28/06/2022 às 21:10 | Atualizado em 29/06/2022 às 21:09
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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, é alvo de uma série de denúncia de funcionárias da Caixa, que o acusaram de assédio sexual ao portal Metrópoles. Segundo o site, os casos estão sendo investigados, sob sigilo, pelo Ministério Público Federal (MPF). 

De acordo com a coluna do jornalista Rodrigo Rangel, no fim do ano passado, um grupo de funcionárias decidiu denunciar as situações pelas quais passaram.  E os relatos foram colhidos pela reportagem há mais de um mês. 

As vítimas trabalham ou trabalharam em equipes que servem diretamente ao gabinete da presidência da Caixa. Cinco concordaram em dar entrevistas, desde que suas identidades fossem preservadas. 

As denúncias de abusos foram relatadas pelas funcionárias em diferentes ocasiões, mas sempre em compromissos de trabalho. 

“É comum ele pegar na cintura, pegar no pescoço. Já aconteceu comigo e com várias colegas”, disse uma das vítimas ao Metrópoles. 

“Ele passou a mão em mim. Foi um absurdo. Ele apertou minha bunda. Literalmente isso”, relatou outra vítima. 

De acordo com o Metrópoles, algumas das mulheres já prestaram depoimento a procuradores do MPF. Outras ainda serão convocadas. 

O portal procurou a Caixa Econômica, que, em nota, disse não ter conhecimento dos casos, reforçando que adota medidas para evitar a conduta de assédios no banco, bem como disponibiliza canais para a realização de denúncias. 

Quem é Pedro Guimarães, o presidente da Caixa? 

Pedro Guimarães, 51 anos, assumiu a presidência da Caixa em 2019. Aos 51 anos, ele se tornou fiel escudeiro do presidente Jair Bolsonaro (PL), com o qual divide viagens e participa de lives. 

Pedro já esteve envolvido em outros episódios de assédio. Funcionários já criticaram a postura adotada pelo presidente do banco em espécies de treinamentos para motivar os colaboradores, expondo-os ao constrangimento, como no episódio em que orientou que os funcionários realizassem flexões durante um evento corporativo. 

Guimarães é próximo de Paulo Guedes, ministro da Economia. Os dois trabalharam juntos no banco BTG no período em Guedes foi sócio da instituição.

 

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