Itaú: metade do banco estará na nuvem ao fim de 2022; saiba o que muda para o cliente
A jornada de migração do Itaú Unibanco para a nuvem teve início há cerca de dois anos
A migração dos sistemas do Itaú Unibanco, que atualmente é responsável por 20% do total de Pix feitos no País, para a nuvem - após fechar contrato com a Amazon Web Services (AWS) - entrará por 2023. Atualmente, o banco espera fechar este ano com 45% de suas plataformas migradas, o que inclui desde as operações de conta-corrente, a investimentos, cartões e até mesmo Pix.
Na prática, a empresa deixa para trás o espaço físico onde mantém seu data center, em Mogi Mirim, região Leste do estado de São Paulo, para rodar toda a sua base tecnológica pro meio do sistema de Computação em nuvem da AWS.
O processo, além da redução de custos, visa agregar mais qualidade aos serviços ofertados, com menos intercorrências e mais agilidade no atendimento aos comandos remotos dados pelos clientes via internet banking ou aplicativo.
"Nosso objetivo não é apenas migrar, é ter capacidade de inovar de maneira mais rápida. O Itaú hoje está com 30% do total da plataforma migrado.Não são todas as plataformas que eu preciso migrar. O sucesso da jornada não é de 100%", afirma o CIO do banco, Ricardo Guerra.
Na estimativa de migrar até 70% das plataformas de serviços do banco, Guerra espera chegar ao fim deste ano com 45% da migração concluída.
"Isso deve significar 60% a 70% do valor a ser capturado para atingir o objetivo de gerar valor ao cliente", salienta ele.
A jornada de migração do Itaú Unibanco para a nuvem teve início há cerca de dois anos. O processo envolve a ida de dados do Centro Tecnológico Mogi Mirim (CTMM), data center do Itaú, para a nuvem AWS.
O banco já conseguiu treinar uma equipe de 1,3 mil profissionais da área de TI no uso da nova tecnologia e também contará com a assessoria da própria AWS ao longo da execução do contrato. O valor do negócio, no entanto, segue sob confidencialidade.