Aluguel Recife: veja os bairros mais caros e os mais baratos na 2ª cidade mais cara para morar no País
No acumulado deste ano de 2022, até julho, a variação do preço cobrado para locação residencial no Recife avançou bem mais que a inflação medida tanto pelo IPCA quanto pelo IGP-M
A análise com base em 4.472 anúncios publicados na plataforma Zap de locação residencial aponta que o Recife passou a figurar, no último mês de julho de 2022, como a segunda cidade mais cara do País para se morar de aluguel. A capital pernambucana está atrás apenas da cidade de São Paulo, segundo o indicador.
>>>Aluguel Recife: preços sobem acima da inflação e cidade é a segunda mais cara do País
O preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 34,92/m² em julho de 2022. Comparando-se a apuração nesse mês entre as capitais com abrangência do índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado no último período (R$ 43,51/m²), seguida pelos valores médios registrados no Recife (R$ 40,01/m²), Florianópolis (R$ 36,11/m²), Rio de Janeiro (R$ 36,01/m²) e Brasília (R$ 35,31/m²).
Veja o preço do aluguel, por m², no Recife
- PINA R$ 53,4 /m² +8,4% (variação)
- BOA VIAGEM R$ 44,9 /m² +18,9%
- SANTO AMARO R$ 44,2 /m² +46,2%
- PARNAMIRIM R$ 44,2 /m² +25,5%
- CASA AMARELA R$ 38,8 /m² +15,4%
- ESPINHEIRO R$ 38,5 /m² +20,8%
- MADALENA R$ 36,1 /m² +32,8%
- GRACAS R$ 34,6 /m² +18,1%
- TAMARINEIRA R$ 32,6 /m² -8,8%
- CORDEIRO R$ 19,4 /m² +22,1%
No acumulado deste ano de 2022, até julho, a variação do preço cobrado para locação residencial no Recife avançou bem mais que a inflação medida tanto pelo IPCA quanto pelo IGP-M (índice tradicionalmente usado para corrgir os contratos de locação).
De acordo com o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, até julho, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumulou uma alta de 10,98%, variação que supera a inflação apurada pelo IPCA/IBGE (+4,77%) e pelo IGP-M/FGV (+8,39%) no mesmo intervalo de tempo. No Recife a variação foi de +12,39%.
Das 25 cidades monitoradas, 24 registraram elevação de preços de locação residencial no período, incluindo todas as 11 capitais supracitadas: Florianópolis (+21,50%); Goiânia (+20,87%); Fortaleza (+17,66%); Salvador (+15,79%); Curitiba (+15,32%); Belo Horizonte (+14,06%); Rio de Janeiro (+12,40%); São Paulo (+9,61%); Porto Alegre (+3,96%) e Brasília (+3,84%).
Recife tem segundo maior preço médio do País para aluguel
O preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 34,92/m² em julho de 2022. Comparando-se a apuração nesse mês entre as capitais com abrangência do índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado no último período (R$ 43,51/m²), seguida pelos valores médios registrados no Recife (R$ 40,01/m²), Florianópolis (R$ 36,11/m²), Rio de Janeiro (R$ 36,01/m²) e Brasília (R$ 35,31/m²).
No mês de junho, o preço da locação no Recife acelerou +0,94%. Entre as 25 cidades
monitoradas, apenas Joinville apresentou ligeira queda nominal nos preços de locação (-0,78%).
Elevação dos preços da locação
Considerando as 11 capitais onde os preços de locação residencial são acompanhados, todas registram elevação nominal no último mês: Fortaleza (+3,52%); Florianópolis (+2,44%); Curitiba (+1,89%); São Paulo (+1,56%); Rio de Janeiro (+1,44%); Goiânia (+1,10%); Recife (+0,94%); Porto Alegre (+0,88%); Belo Horizonte (+0,84%); Brasília (+0,75%) e Salvador (+0,47%).
Já as capitais com menor valor de locação residencial, segundo os dados da última apuração mensal, incluíram: Fortaleza (R$ 22,35/m²), Goiânia (R$ 23,73/m²), Porto Alegre (R$ 25,89/m²) e Curitiba (R$ 27,44/m²).
A razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis - uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel, mostrou-se melhor no Recife.
Com base nos resultados de julho, o retorno médio do aluguel residencial foi apurado em 5,02% ao ano – percentual inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.
Entre as capitais monitoradas, as taxas mais elevadas foram observadas no Recife (6,91 % a.a.), Salvador (6,04% a.a.) e São Paulo (5,27% a.a.).