O Jornal do Commercio comemora 104 anos de história nesta segunda-feira (3) com o desafio de manter uma linha editorial que vem dando certo: aumentar a audiência sem perder a relevância. Se nos últimos anos, a transformação digital impactou diversas profissões, o jornalismo enfrentou uma 'mutação'.
Foi assim com o JC, que ao longo de mais de um século, presenciou não só as mudanças no mundo, no Brasil e no Estado, mas também na maneira como os leitores consomem notícias. Quais são os formatos preferidos, que plataformas são mais usadas, de que maneira esses novos leitores interagem e o que querem ler? Diante de tantos questionamentos e mudanças, adaptação passou a ser palavra recorrente nas Redações.
Em um país como o Brasil, que lidera o consumo de notícias online na América Latina, os veículos de imprensa entenderam a necessidade de conquistar audiência. Pesquisa da consultoria americana de análise de mídia Comscore, mostra que 96% dos usuários brasileiros consomem conteúdos jornalísticos em seus dispositivos, superando a média mundal da 90%.
Depois de muita experimentação, a mídia constatou a necessidade de fazer jornalismo a partir das audiências e não apenas para elas. Não bastava oferecer conteúdos e imaginar que as pessoas se interessariam. O caminho teria que ser inverso: entender o que o leitor procura e disponibilizar.
O JC percebeu essa tendência e viu a audiência explodir, a partir da segunda metade do ano passado. Enquanto em julho, a audiência era de 6 milhões de pageviews, em dezembrro de 2022 esse número saltou para 36 milhões, colocando o jornal no ranking dos veículos com maior audiência do Brasil.
Segundo dados da Comscore, comparado os sites dos principais jornais do Brasil, o JC ocupa a 2ª posição em pageviews, atrás apenas do Infoglobo e à frente de grandes marcas como Folha de São Paulo, Correio Braziliense e Grupo Estado. Já na comparação com os sites de conteúdo do Brasil (muitos deles nativos digitais), o Jornal do Commercio aparece na 9º posição. Fazendo um recorte regional, o JC também aparece em 1º lugar entre os sites de conteúdo do Nordeste, à frente do cearense O Povo e dos concorrentes pernambucanos.
Se de um lado, o jornal se aproximou de uma base maior de leitores; do outro, não perdeu o foco na relevância. O ano de 2022 foi um exemplo de que o JC continua perseguindo a credibilidade e o jornalismo de qualidade. O jornal cobriu os principais assuntos internacionais, nacionais e de Pernambuco, como as Eleições Gerais, a tragédia das chuvas no Estado, a polarização política no Brasil e a guerra entre Rússia e Ucrânia.
O presidente do Grupo JCPM, João Carlos Paes Mendonça, reforça as mudanças na narativa do jornalismo digital, mas destaca que a credibilidade da informação e o cuidado em oferecer ao leitor um conteúdo de qualidade, continuam sendo valores defendidos pela empresa.
"As transformações que já marcaram o setor da Comunicação e, consequentemente, o Jornal do Commercio em seus agora 104 anos, alteraram a forma como as pessoas recebem a notícia, mas mantiveram a essência do veículo que é a informação segura, com coberturas fundamentadas em entrevistas para ajudar a todos a terem acesso aos vários lados da notícia, além de análises diárias nas mais diversas áreas. A população, aliás, segue sendo nosso principal foco. É para ela que trabalhamos com a independência necessária. Olhamos para o futuro da comunicação com otimismo, aliando as tecnologias e a velocidade proporcionada para ser ainda mais útil para a sociedade nas suas novas demandas", pontua.
"Relevância e audiência são temas que caminham juntos no JC. Agora, cem por cento digital e aberto, estamos também ainda mais ágeis, com informação a cada minuto. Temas importantes para nossa comunidade - educação, saúde, segurança, mobilidade, política, economia - estão na pauta diária dos nossos repórteres e colunistas. Mais análise, mais informações, mais serviço, mais entretenimento em todas as plataformas", diz o diretor de Redação, Laurindo Ferreira.
Para alavancar a audiência, o Jornal do Commercio aumentou a produção de conteúdo e o foco em temas de interesse do leitor. Além de continuar cobrando a atuação do Poder Público, por meio de matérias sobre temas como segurança pública, saúde, educação, urbanismo, mobilidade, política e economia, há um reforço na produção de conteúdos de serviços. O JC entendeu que o leitor se identifica com essas matérias que possam "facilitar sua vida".
100% ABERTO E DIGITAL
Depois de se tornar 100% digital em 2021, no final do ano passado o JC abriu todo o seu conteúdo, que passou a ser disponibilizado gratuitamente para os leitores. A leitura aberta do conteúdo tem como proposta estreitar ainda mais os laços com a população, ampliando as possibilidades de acesso por diversas plataformas, reforçando o papel de ligação entre os pernambucanos e a realidade que os cerca.
"Relevância e audiência são temas que caminham juntos no JC. Agora, cem por cento digital e aberto, estamos também ainda mais ágeis, com informação a cada minuto. Temas importantes para nossa comunidade - educação, saúde, segurança, mobilidade, política, economia - estão na pauta diária dos nossos repórteres e colunistas. Mais análise, mais informações, mais serviço, mais entretenimento em todas as plataformas", diz o diretor de Redação, Laurindo Ferreira.
Para o futuro, o Jornal do Commercio quer aumentar ainda mais seu posicionamento diante do leitor, com matérias mais relevantes e interessantes, que tragam o leitor para dentro da notícia. A intenção é fazer com que ele se identifique cada vez mais com o JC.
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