A pandemia do novo coronavírus vem afetando o mundo inteiro. Eventos esportivos, por exemplo, quase que inexistentes. Por conta disso, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) publicou uma nota oficial em seu site defendendo que a Olimpíada de Tóquio, que está marcada para 2020, seja transferida para 2021. No comunicado da entidade, o presidente do COB, Paulo Wanderley, destacou que todo atleta tem o sonho de disputar os jogos olímpicos, mas neste momento é impossível atingir a plenitude do evento por conta do COVID-19.
“Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude”, afirma o presidente do COB, Paulo Wanderley, que comandou a seleção brasileira em Barcelona 1992", disse Paulo Wanderley.
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CONFIANÇA NA COI
Recentemente, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse ao jornal The New York Times, que tinha intenção da entidade realizar os jogos olímpicos na data prevista. No entanto, esse discurso não abalou a confiança do presidente Paulo Wanderley na COI e ele acredita que a melhor decisão será tomada.
“O COI já passou por problemas imensos anteriormente, como nos episódios que culminaram no cancelamento dos Jogos de 1916, 1940 e 1944, por conta das Guerras Mundiais, e nos boicotes de Moscou 1980 e Los Angeles 1984. A entidade soube ultrapassar estes obstáculos, e vemos a Chama Olímpica mais forte do que nunca. Tenho certeza de que o Thomas Bach, atleta medalha de ouro em Montreal 1976, está plenamente preparado para nos liderar neste momento de dificuldade”, completou Paulo Wanderley.
Assim como a COB, o Comitê Paralímpico Brasileiro também solicitou dias atrás o adiamento tanto da Olimpíada quanto da Paralímpiada para 2021.
CONFIRA A NOTA COMPLETA DO COB
O Comitê Olímpico do Brasil defende a transferência dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, em período equivalente ao originalmente marcado, entre o fim de julho e a primeira quinzena de agosto. A posição do COB se dá por conta do notório agravamento da pandemia do COVID-19, que já infectou 250 mil pessoas em todo o mundo, e pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu melhor nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições em escala global.
“Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude”, afirma o presidente do COB, Paulo Wanderley, que comandou a seleção brasileira em Barcelona 1992.
O COB ressalta que a sugestão de adiamento em nada altera a confiança da entidade no Comitê Olímpico Internacional (COI) de que a melhor solução para o Olimpismo será tomada.
“O COI já passou por problemas imensos anteriormente, como nos episódios que culminaram no cancelamento dos Jogos de 1916, 1940 e 1944, por conta das Guerras Mundiais, e nos boicotes de Moscou 1980 e Los Angeles 1984. A entidade soube ultrapassar estes obstáculos, e vemos a Chama Olímpica mais forte do que nunca. Tenho certeza de que o Thomas Bach, atleta medalha de ouro em Montreal 1976, está plenamente preparado para nos liderar neste momento de dificuldade”, completa Paulo Wanderley.
Desde o início da pandemia, o COB tem priorizado a saúde e o bem-estar dos atletas brasileiros e colaboradores do Comitê.Ha uma semana, a entidade cancelou eventos públicos e preparatórios para os Jogos e determinou na terça-feira o fechamento total do CT Time Brasil.
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