Com o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020 em virtude do novo coronavírus que afeta o mundo todo, alguns brasileiros, que inicialmente estariam fora do evento por terem sido flagrados em exames antidoping, podem disputar a Olimpíada, que ainda não tem data oficial, mas provavelmente deve ocorrer em julho de 2021. No mínimo, três esportistas do Brasil estão ligados ao tema: a judoca Rafaela Silva, o ciclista Kácio Freitas e Andressa Morais, do lançamento de disco.
Começando por Rafaela Silva, a judoca foi flagrada no antidoping durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Por isso, ela foi suspensa por dois anos, voltando a competir apenas em agosto de 2021. Caso os Jogos Olímpicos de Tóquio aconteçam em Julho, Rafaela poderia ganhar mais tempo para tentar reduzir sua pena, participar do evento e defender seu título, já que foi campeão em 2016, na Olimpíada do Rio de Janeiro.
Assim como Rafaela Silva, os testes antidoping de Kácio Freitas e Andressa Morais deram positivos no Pana-Americano de Lima. No entanto, diferentemente da judoca, eles estão em suspensão provisória, no aguardo da decisão final sobre seus respectivos casos.
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OUTROS AFETADOS
Além do trio citado acima, outros brasileiros estão de olho nesta mudança. O nadador Gabriel Santos, por exemplo, até iria poderia participar dos Jogos Olímpicos em 2020, mas com um nível de preparação menor, já que obteve a absolvição apenas em fevereiro, dois meses antes do que seria a Seletiva Olímpica de natação brasileira. Com o adiamento para 2021, Gabriel tem a oportunidade de se preparar melhor para o evento.
Além de Gabriel, quem se beneficiou com o adiamento foi a tenista Beatriz Haddad Maia, que não iria disputar os Jogos Olímpicos este ano, já que tinha perdido muitas posições no ranking. Agora, a esportista vai precisar voltar ao seu melhor nível se quiser representar o Brasil em 2021.
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