Receita

Clubes avançam na venda dos direitos internacionais de transmissão do Campeonato Brasileiro

Times brasileiro da Série A vão ganhar maior valor da nova receita

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Publicado em 17/04/2020 às 19:30 | Atualizado em 17/04/2020 às 20:32
ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Atual campeão brasileiro, Flamengo ainda não se decidiu se prolonga as férias do futebol - FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

A CBF e a Comissão Nacional de Clubes (CNC) anunciaram nesta sexta-feira terem concluído a primeira etapa do processo de venda dos direitos internacionais de transmissão das séries A e B do Campeonato Brasileiro até 2023. A decisão de escolha das empresas que exibirão os torneios fora do País foi tomada durante reunião realizada por videoconferência e que contou com a participação de 31 das 40 equipes que disputam as competições.

Os clubes optaram pela proposta das empresas Global Sports Rights Management (GSRM) para direitos internacionais para TV aberta, TV fechada, Pay Per View, internet e OTT/streaming; e pela oferta conjunta das empresas Zeus Sports Marketing e Stats Perform para direitos internacionais para "streaming for betting".

Os times da Primeira Divisão tinham três propostas para firmar contrato até o fim de 2023, mas a oferta aceita deverá ser no aporte de 40 milhões de dólares (R$ 210 milhões). O rateio em discussão é o seguinte: as agremiações da Série A ficarão com cerca de R$ 157 milhões (75%), as da Série B embolsarão outros 42 milhões (20%), e as equipes da Série C levarão os R$ 10,5 milhões restantes (5%).

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Os valores pagos pelos contratos não foram oficializados pela confederação e pela Comissão Nacional de Clubes. De acordo com eles, "foram avaliados os modelos de negócio, de cada uma das empresas interessadas, em relação às formas de distribuição do produto, experiência em projetos desta natureza, sistema de remuneração dos clubes e capacidade de inovação na área tecnológica."

Os debates sobre a negociação dos direitos de exibição do Brasileirão se iniciaram há dez meses. E a CBF, organizadora do torneio, abriu mão de ter uma participação financeira no valor a ser obtido pelo contrato. Os clubes esperam que o acordo amplie a visibilidade do futebol nacional no exterior, além de dar algum retorno financeiro.

De acordo com a CBF e a CNC, o processo não está concluído porque agora as empresas selecionadas passarão por "validação do escopo de trabalho, atendimento às normas de governança e conformidade, apresentação das garantias financeiras e formalização dos instrumentos contratuais". Só aí o processo estará, de fato, concluído.

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