As consequências financeiras causada pela pandemia do novo coronavírus estão se intensificando cada vez mais com o passar dos dias. Quase dois meses após o confinamento social, clubes e atletas começam a sentir o bolso pesado cada vez mais fortes, mas não são os únicos que estão sendo impactados nessa esfera esportiva.
Com a não realização dos jogos das equipes pernambucanas, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) também sente um prejuízo por não ter a fonte de renda das partidas, além da cobrança por ajuda das equipes de menor poder financeiro no estado. Situação essa que obriga a FPF à ajudar esses clubes para não entrarem em falência.
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Em entrevista para Alexandre Costa, da Rádio Jornal, o presidente da FPF, Evandro Carvalho revelou que a Confederação Brasileira de Futebol liberou uma verba para ajudar as equipes e, mesmo com o atual cenário, a federação adicionou mais dinheiro para esse auxílio. “A Federação recebeu R$ 120 mil da CBF para uma ajuda para os clubes, repassamos os dinheiro e também repassou dela própria mais R$ 120 mil, porque a federação também investiu na arbitragem”, afirmou o presidente.
A FPF tem como fonte de renda 5% dos jogos realizados pelas equipes pernambucanas, um auxílio de R$ 75 mil reais da CBF, transferências e registro de atletas e acordo na venda de jogos para a televisão adquirir os direitos de transmissões dos jogos, mas segundo Evandro todo esse dinheiro foi investido na arbitragem, atletas e clubes do interior.
“A federação tem duas fontes de receita. A primeira delas é uma vez por ano que são as transferências e registros que geram caixas para o pagamento do seguro de vidas para os jogadores. Fora isso a federação tem os 5% dos jogos. Existe um programa de auxílio financeiro em que a CBF envia R$ 75 mil para as federações. A FPF é a única federação que paga arbitragem, além dos custos da Série A2”, completou Evandro.
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