O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, explicou que ainda é muito cedo para iniciar a retomada do futebol em Pernambuco. De acordo com o dirigente, que foi entrevistado pelo programa Bate Rebate da Rádio Jornal, a elevada taxa de mortalidade da covid-19 causa comoção e gera intranquilidade, mas há alguns protocolos médicos que podem suavizar a situação.
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Defesa da hidroxicloroquina
Ele explicou seu ponto de vista. "Eu acho que neste momento não (é possível retornar o futebol). Ainda está no pico da coisa. Mas acredito muito que algumas modificações principalmente ligadas aos protocolos de tratamento possam nos dar tranquilidade. Eu entendo que esse protocolo que tem se espalhado por aí com a médica piauiense que é chefe de uma grande equipe médica em Madrid e que tem surtido efeito muito grande com a utilização de hidroxicloroquina desde o começo. Há uma briga muito grande entre os médicos para que se intensifiquei o que está sendo feito. Pode ter um impacto grande porque não é apenas tratar pacientes terminais. É evitar que os pacientes vão para UTI. O número que causa comoção é o da mortalidade, o número de infectados impacta bem menos", comentou Diógenes, que é médico veterinário.
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O dirigente alvirrubro defendeu a linha de tratamento que é bastante criticada por parte da comunidade médica. Afinal, não há evidência científica que comprove a eficácia da cloroquina em pacientes infectados pelo novo coronavírus. Diógenes esclareceu. "A substituição feita de tomar dipirona e água e esperar que os sintomas não compliquem isso sendo substituído por um tratamento feito, apesar de não ter estudos aprofundados, pode trazer condição de mais calmaria e segurança das pessoas que não vão morrer. Entendo que se houver um momento que as pessoas tenham mais segurança para sair de casa e o número de mortes caírem, pode sim ter o retorno do futebol. E acho que o futebol está fazendo muita falta", completou.
Diógenes finalizou sobre o tratamento realizado em cidades que até o momento não apresentou mortes. "Acho que essas intervenções quando colocadas no início dos sintomas. Cheguei a ver cidades de interior, que não têm hospitais, as pessoas recebem kits com remédios e vão para casa se tratar porque não há vaga nos hospitais e essas cidades estão sem nenhum óbito. Mas isso tudo passa por algo mais estudado. E como a evolução da doença é relativamente rápida, acredito que se fizer da forma certa acredito que em poucas semanas vamos mudar esse cenário", concluiu.
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