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Futebol em Pernambuco terá redução de funcionários

A FPF vai testar jogadores, árbitros e funcionários que trabalham nas partidas

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 01/06/2020 às 20:44 | Atualizado em 01/06/2020 às 21:44
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
O futebol está suspenso em Pernambuco desde a metade de março. - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Com a autorização do governo de Pernambuco para o possível retorno dos treinos de futebol profissional no próximo dia 15, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) já tem delineado o protocolo para a volta das partidas. Um dos principais pontos para evitar a proliferação do novo coronavírus é a redução de pessoas trabalhando no estádio durante os jogos, além, obviamente, dos portões fechados para as torcidas.

Inicialmente, de acordo com o diretor de competições Murilo Falcão, cada clube vai analisar como pode retomar as atividades. Os requisitos ainda vão ser apresentados às secretárias de saúde regionais, para que verifiquem como o protocolo será aplicado, explicou em entrevista ao Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, na noite desta segunda-feira (1º).

 

"O protocolo está sendo finalizado. Por exemplo gandulas. Trabalhamos com oito gandulas por jogo. Nesse modelo, vamos trabalhar com quatro, em redução de 50%. Quanto menos gente no gramado e ao redor, rodízio de profissionais, montagem num dia, só volta no dia seguinte para retirar placar, painéis. Tudo vai entrar no processo", disse Murilo.

Os profissionais de imprensa no estádio também serão menos. Isso porque, relembrou o diretor da FPF, as cabines de rádio dos estádios pernambucanos, incluindo até a Arena de Pernambuco, não oferece espaço para o distanciamento mínimo entre pessoas, já que sempre três ou quatro profissionais ocupam o local. "Vamos conversar com entidades, equipes, emissoras para que ninguém seja prejudicado e tudo seja respeitado dentro do momento", emendou.

De sua parte, a federação vai oferecer os testes não só aos atletas, mas também às comissões e funcionários dos clubes que fazem parte do futebol. Árbitros, gandulas e pessoal de apoio da entidade também vão ser testados. Murilo avalia que serão adquiridos cerca de 600 testes voltados aos clubes, com cerca de 50 ou 70 por equipe. A federação afirmou que vai fazer um pacote para reduzir os custos.

Cada teste PCR, o modelo determinado pela entidade, custa R$ 380 em laboratórios particulares. A FPF negociou com um laboratório por R$ 160, para comprar em grande quantidade."Todo mundo que trabalha no jogo vai passar por teste", destacou e finalizou Murilo Falcão.

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