A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que está se retirando da corrida para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2023 devido ao "cenário de austeridade econômica" que prevalecerá nos próximos anos após a pandemia de coronavírus.
Em vez disso, o Brasil apoiará a Colômbia. "Por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, (o governo afirmou que) não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela Fifa" informou a CBF em um comunicado.
Outras entidades "públicas e privadas" também foram cautelosas ao comprometer recursos e outros requisitos exigidos pela Fifa para a organização do evento, acrescentou a CBF, que afirmou entender essa posição diante do "momento excepcional" que o Brasil e o mundo vivem. A saída do Brasil deixa três candidatos na disputa: Colômbia, Japão e uma candidatura conjunto de Austrália e Nova Zelândia. O Conselho da Fifa vai eleger o país vencedor no dia 25 de junho, em uma sessão virtual.
A América do Sul nunca sediou o campeonato. A CBF acredita que, ao se apresentar com uma candidatura única, o continente "aumenta suas chances na votação". A economia brasileira já foi duramente afetada pela pandemia, e o Banco Mundial projeta uma queda de 8% no PIB este ano. Até agora, o país registrou mais de 37.000 mortes por COVID-19, o terceiro país com mais mortes depois dos Estados Unidos e do Reino Unido.
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