O racismo é um dos problemas mais graves e tristes do futebol atual. Seja em gramados brasileiros, sul-americanos e, principalmente, europeus. Só em 2019, foram 67 casos de racismo no futebol brasileiro e outros 15 envolvendo brasileiros no exterior. Histórias como a de Taison, atacante do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e convocado várias vezes para a seleção brasileira, que se revoltou com os xingamentos da torcida adversária, acabou expulso e deixou o gramado chorando bastante.
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O Observatório da Discriminação Racial no Futebol e a Fare Network produziram uma campanha na tentativa de combater esse crime. O vídeo traz depoimentos emocionantes de jogadores como Renê Junior, volante do Bahia e outra vítima do preconceito racial, do técnico Roger Machado, ex-Grêmio e Bahia, além de uma cobrança para toda a sociedade e do mundo do futebol do goleiro Aranha, que quando jogava no Santos, em 2014, foi alvo de injúria racial por parte de torcedores do Grêmio.
Atletas que sofrem racismo não podem ser os únicos a denunciar e a se posicionar. Precisamos romper essa estrutura que silencia as vítimas e, muitas vezes, as transformam em “vilãs”. A luta antirracista precisa de negros e brancos unidos.
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