Escolhido para Náutico x Santa Cruz, árbitro Rafael Traci revela que nunca apitou clássico em Pernambuco
O Timbu e a Cobra Coral disputam neste domingo uma vaga na final do Estadual
Aos 39 anos, o árbitro paranaense Rafael Traci terá a primeira experiência em um clássico pernambucano neste domingo. É o que o próprio revelou nesta sexta-feira em entrevista à Rádio Jornal. Depois de muita confusão sobre a definição da arbitragem da semifinal entre Náutico e Santa Cruz, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) escolheu o juiz do quadro da Fifa para a decisão estadual. Nessa quinta-feira, Tiago Nascimento tinha sido o escolhido, no entanto, a negativa sobre o uso do VAR, a entidade local mudou o árbitro.
A alteração aconteceu após o vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga declarar que a insatisfação com a escolha do árbitro pernambucano. O dirigente classificou Tiago Nascimento como "autoritário e que abusa dos cartões".
"É um prazer receber esta missão. Agradeço demais a confiança da CBF. Nunca tinha feito um clássico pernambucano. É uma satisfação poder participar deste momento. Junto com a minha equipe. Espero fazer uma grande partida", afirmou Rafael Traci.
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Questionado sobre a metodologia adotada para apitar um clássico decisivo, o árbitro do quadro da Fifa garantiu que manterá a mesma postura. Ele destacou que gosta de manter o "controle disciplinar" da partida.
"Futebol é tudo igual. Sabemos que um clássico existe uma maior rivalidade. Mesmo do outro lado do Brasil, acompanho o futebol de todas os locais. Sei da responsabilidade e estou preparado para o jogo. Cresci na carreira por ter um controle disciplinar do jogo", disse Traci.
"Se as equipes quiserem jogar futebol, será melhor para todo mundo. É o que buscamos em toda partida. Espero que as equipes tenham esse pensamento, que todos confiem nas nossas decisões e saiam satisfeitos da partida", completou Rafael.
O paranaense admitiu que o jogo com o auxílio do árbitro de vídeo minimiza os erros em campo. Porém, frisou que a responsabilidade continua a mesma. "Não é questão de apitar com ou sem VAR. É preciso apitar normalmente. Com o auxílio, caso exista alguma decisão, podemos usar a ferramenta para corrigir, pois ninguém quer prejudicar uma equipe. Desse jeito, também prejudicamos as nossas carreiras. Independente, é uma grande responsabilidade", comentou Rafael Traci.