Seleção Brasileira

Tite admite dimensão de denúncia contra Caboclo, mas diz: 'Não é da nossa alçada'

O Brasil enfrenta o Paraguai, nesta terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo

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Estadão Conteúdo

Publicado em 07/06/2021 às 18:51
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Na primeira entrevista após o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF, por causa de uma denúncia de assédio sexual e moral de uma funcionária da entidade, o técnico Tite evitou se manifestar abertamente. Treinador e dirigente tiveram desentendimentos recentes por causa do próprio escândalo e também da realização da Copa América no Brasil a partir de domingo - técnico e atletas têm críticas ao evento, mas vão participar o torneio.

"Eu compreendo a pergunta. Sabemos a dimensão que tem, a gravidade do caso, temos consciência disso. Agora existe um Comitê de Ética da CBF que toma as devidas providências. Não é da nossa alçada", disse o treinador.

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Tite também afirmou que não foi ameaçado de demissão pelo então presidente da CBF. As declarações foram dadas em entrevista coletiva nesta segunda-feira, em Porto Alegre, antes da viagem para o Paraguai. Nesta terça-feira, a seleção enfrenta os donos da casa pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O Brasil lidera a competição com cinco vitórias nas cinco primeiras rodadas.

Embora tenham decidido disputar a Copa América, torneio que começa no domingo, os jogadores da seleção vão divulgar um pronunciamento sobre o torneio continental após o jogo contra o Paraguai. A Copa América começa a ser disputada no domingo com a partida da seleção brasileira diante da Venezuela no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

"O tempo das manifestações é o nosso tempo, o que nós entendemos ser correto, quando falo nós, é comissão técnica e atletas. Temos orgulho muito grande da conduta que temos, do respeito que temos a esse momento e ao nosso. Queremos jogar bola e fazer um grande jogo contra o Paraguai", disse o treinador.

"Estamos na Copa do Mundo. Eliminatórias já é um processo de Copa do Mundo, muitas vezes as pessoas não se dão conta disso. Para nós, nesse momento, isso (afastamento do presidente da CBF) não tem essa prioridade. Depois sim, reitero o que o Casemiro disse, há respeito e no nosso tempo vamos nos manifestar".

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