JOGOS OLÍMPICOS

Nadadora pernambucana Etiene Medeiros estreia nas Olimpíadas de Tóquio neste sábado

Prova do revezamento 4x100m livre feminino será disputada às 8h43 (de Brasília). Meta é buscar uma vaga na final

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HILDO NETO

Publicado em 23/07/2021 às 23:27 | Atualizado em 23/07/2021 às 23:44
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A nadadora pernambucana Etiene Medeiros entra em ação neste sábado (24), às 8h43 (de Brasília), no revezamento 4x100m livre feminino, em busca de uma vaga na final da prova nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A atleta do Estado, que também nadará os 50m livre na competição, está na equipe ao lado de Stephanie Balduccini, Ana Vieira e Larissa Oliveira.

Considerada a melhor nadadora brasileira de todos os tempos, a pernambucana, de 30 anos, terá de se superar ao lado das companheiras para conseguir avançar na disputa. A vaga da equipe só foi conquistada na repescagem mundial, com o tempo de 3m38s59. Para ir à final, o Brasil precisa ficar entre os oito melhores tempos, entre os 15 países na disputa.

Nos Jogos do Rio de Janeiro-2016, Etiene também disputou o revezamento 4x100m livre e a equipe fez o tempo de 3m39s40, terminando no 11° lugar. O melhor resultado da pernambucana na competição foi a final nos 50m livre, ela tentará repetir o feito na prova individual no próximo sábado.

A pernambucana foi a primeira brasileira campeã em Mundiais de Natação, ouro nos 50m costas, em Budapeste 2017. Etiene soma ainda nove medalhas de ouro em Jogos Pan-americanos, todas em Toronto 2015 e Lima 2019.

RENOVAÇÃO

O Brasil levou 31 atletas. Mesmo que boa parte seja de iniciantes olímpicos, eles já carregam uma boa bagagem internacional. Muitos já participaram do Campeonato Mundial, Pan ou de Jogos Olímpicos da Juventude. A maior chance de medalha individual do Brasil é com o velocista Bruno Fratus. Ele herda as braçadas de Cesar Cielo, ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, na mesma prova.

Renato Cordani, chefe de equipe da natação em Tóquio, afirmou que o objetivo mínimo dos nadadores é alcançar a final. Depois, será a hora de pensar nas medalhas que não vieram na última edição dos Jogos. Em 2016, o País conquistou o recorde de finais na história olímpica - oito - e participou de dez semifinais. Foram quebrados quatro recordes sul-americanos e um brasileiro. Mas ficou faltando subir ao pódio.

O Centro Aquático de Tóquio foi construído especialmente para a Olimpíada e teve um custo de US$ 542 milhões (R$ 3,3 bilhões), sendo uma das últimas instalações esportivas a ficar pronta para a disputa.

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