Comoção pela eliminação da seleção feminina de futebol é natural, mas faltou bola contra o Canadá
Foi mais uma dura queda, sobretudo por significar o fim do ciclo de Formiga, 43 anos e, provavelmente, de Marta, 35 anos. O ouro vai ter que ser buscado por novas protagonistas.
É natural a comoção por mais uma eliminação da seleção feminina de futebol em Jogos Olímpicos. Afinal, a perseguição a medalha de ouro vai durar mais um ciclo. Menor, desta vez, já que a próxima Olimpíada será em Paris-2024.
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E até lá a modalidade vai ter mais tempo para seguir evoluindo no País. Como disse Marta, que mais uma vez teve a missão de ser a porta-voz após mais uma decepção olímpica, "o futebol feminino do Brasil não vai acabar com essa eliminação para o Canadá nas quartas de final".
Porém, dessa vez, faltou mais bola as comandadas de Pia Sundhage. Óbvio que o futebol feminino no Brasil ainda precisa de muito mais estrutura, mas a equipe não jogou bem contra as canadenses. Faltou força ofensiva e poucas chances de gol foram criadas.
A goleira pernambucana Bárbara, tão criticada pela atuação contra a Holanda e pela discussão em tom pesado nas redes sociais, levou uma bola na trave, mas também não teve muito trabalho. E nos pênaltis, até pegou uma cobrança da rival. Mas Andressa Alves e Rafaelle desperdiçaram e o Brasil foi eliminado. Mais uma dura queda, sobretudo por significar o fim do ciclo de Formiga, 43 anos e, provavelmente, de Marta, 35 anos. O ouro vai ter que ser buscado por novas protagonistas.