Ginástica: veja dia, horário e onde assistir a final das argolas; Arthur Zanetti tenta recorde
A confiança do ginasta brasileiro é grande, ainda mais porque o próprio Zanetti sabe que tem margem para melhorar em relação a sua última apresentação
Da Redação, com Estadão Conteúdo
O brasileiro Arthur Zanetti luta para tentar se tornar, nesta segunda-feira (2) a partir das 5h (horário de Brasília), o primeiro ginasta do mundo a conquistar uma medalha nas argolas em três edições consecutivas dos Jogos Olímpicos. Ouro em Londres-2012 e prata no Rio-2016, ele garantiu vaga na final com a quinta melhor nota, o que o coloca bem posicionado na disputa por um lugar no pódio em Tóquio. A transmissão é da Globo, Sportv e Bandsports.
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A confiança do ginasta brasileiro é grande, ainda mais porque o próprio Zanetti sabe que tem margem para melhorar em relação a sua última apresentação. O experiente atleta de 31 anos saiu das classificatórias admitindo que cometeu alguns erros e ciente dos elementos nos quais precisa melhorar para poder conquistar uma medalha.
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Conta a favor do atleta brasileiro ainda o longo espaço de tempo entre a prova classificatória, realizada no último dia 24 de julho, e a final, marcada para 2 de agosto. Assim, o ginasta teve um tempo considerável para acertar os detalhes que poderão levá-lo ao terceiro pódio olímpico seguido.
Com nota 14,900, o ginasta brasileiro ficou atrás do grego Elefhterios Petrounias (15,333), do chinês Liu Yang (15,300), do francês Samir Ait Said (15,066) e do turco Ibrahim Colak (14,933). Para a disputa da prova final, a sua meta é obter ao menos 15,300 pontos. O maior rival de Arthur Zanetti continua sendo Petrounias, campeão olímpico nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. O grego garantiu vaga nos Jogos de Tóquio somente na etapa de Doha da Copa do Mundo, em junho, última oportunidade para os ginastas se classificarem para a Olimpíada.
FOCO NA PROVA
Em Tóquio, o foco total de Zanetti está na disputa das argolas. Até por isso, ele ficou na reserva na disputa por equipes, com o objetivo de se poupar para o individual na prova que é sua especialidade.
A preparação do ginasta até o desembarque no Japão para a disputa dos Jogos de Tóquio foi marcada por diversas dificuldades. Por causa da pandemia, ele ficou 15 meses sem participar de uma competição oficial. Só voltou a disputar uma prova na etapa de Doha da Copa do Mundo, no último mês de junho. Com uma inflamação no ombro direito, ele acabou ficando ausente também do Pan-Americano no mesmo mês.