Já se passaram quase de quatro anos desde que Magrão deixou o Sport. Desde então, o ex-goleiro e maior ídolo da história do Leão fugiu dos holofotes, evitando falar sobre a sua polêmica saída da Ilha do Retiro.
Jogador que mais levantou taças na Praça da Bandeira, Alessandro Beti Rosa sequer teve um jogo de despedida e amargou o banco de reservas nos últimos dias vestindo vermelho e preto.
Aos 46 anos e hoje morando na Itália, onde voltou a origem familiar e conseguiu se naturalizar, Magrão desabafou em entrevista exclusiva para o repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal.
Nesta terça-feira (9), Magrão abriu o jogo sobre suas mágoas, saudades e revelou bastidores bombásticos de uma série de situações envolvendo sua saída do Sport. Confira abaixo os principais pontos da entrevista:
Magrão quase foi pro Náutico após sair do Sport
Quando eu sai do Sport, eu tinha uma convicção muito grande de que eu não ia jogar mais em nenhum clube, independente de qual fosse. Quando eu estava em São Paulo, após sair do Sport, meu ex-treinador de goleiros, Gilberto, me ligou. Ai ele disse: tu não quer vim pro Náutico? Eu perguntei logo se ele estava doido. Eu tinha acabado de sair no meio de um fumaça danada e tu quer me levar pro fogo de novo? Eu mandei agradecerem ao presidente, mas pra mim já tinha dado. Não fui.
Outros clubes também vieram, como o América-MG. Eles estava na mesma competição que o Sport. Ai eu pensei: vou jogar contra o Sport? Tiveram alguns times do interior de São Paulo também. Mas eu decidi que já deu e decidi encerrar minha carreira pelo time que tive mais jogos e fui mais feliz.
A família de Magrão está mais alvirrubra
Minha filha tem sangue pernambucano. Ela casou com um pernambucano e hoje mora em Portugal. Ela casou com um alvirrubro. E é alvirrubro de morar ali do lado dos Aflitos. Ele acompanha bem o Náutico. A gente até brinca bastante sobre ele sofrer, ter sofrido e continuar sofrendo. O Náutico continua numa situação complicada.
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