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Vice-presidente do Náutico destaca importância da base para reestruturação dos clubes pós-pandemia

Vice-presidente do Náutico detalhou a situação das últimas negociações do Náutico

Pedro Alves
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Pedro Alves
Publicado em 08/05/2020 às 7:33
BRENDA ALCÂNTARA/ JC IMAGEM
Náutico enfrenta o Salgueiro no próximo domingo. - FOTO: BRENDA ALCÂNTARA/ JC IMAGEM

Na última quinta-feira (7), o vice-presidente executivo do Náutico Diógenes Braga participou do Bate Rebate com Ralph de Carvalho e falaram sobre os jogadores da base alvirrubra que foram negociados nos últimos anos, como o meio campo Luiz Henrique, o atacante Tarcísio, o goleiro Bruno e alguns outros atletas. Diógenes detalhou a situação de cada uma dessas negociações e valor que será arrecadado pelo Náutico.

“Bruno foi um empréstimo oneroso ao Gil Vicente, Robinho foi para o RB Brasil, Luiz Henrique foi para Portugal, hoje temos Bruno e Luiz Henrique na primeira divisão de Portugal, Tarcísio na segunda de Portugal, liberamos, mas mantendo percentual. Quando a gente coloca todas as negociações, a gente atingiu os 10 milhões de reais, mas boa parte a gente tem a receber. É uma caminho de salvação dos clubes, porque quando se retira os lucros, se retira exponencialmente. É muito mais lucrativo vender um atleta da base do que um que você compra. Por isso uma convicção tão grande de apostar na base que a gente sabe que é importante para os clubes. O Internacional quando deu uma grande guinada foi quando vendeu Pato, Taison e atletas que foram formados em casa”, afirmou o diretor.

A reapresentação do elenco que estava programada para a próxima segunda-feira (11) não vai acontecer. Já que o Náutico não enxerga condições de retomar os trabalhos com os números crescentes do novo coronavírus. O Timbu reforçou a decisão de retornar os treinamentos quando for seguro e o Ministério da Saúde divulgar que os casos estão caindo.

Prontos para retornar

No entanto, o fato do Náutico ter marcado uma possível data de retorno das atividades demonstra que a equipe está preparada para a retomada das atividades e realizar a inter-temporada de 10 à 20 dias. Um protocolo de início de atividades foi feito, mas o timbu não tem condições de pagar por teste do covid-19, já que cada kit custa cerca de R$ 200, o que dificultaria ainda mais no fechamento das contas do mês de abril e maio.

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